FÉ.

Amarras da esperança. Impulso das virtudes. Caminho da boa vontade. Certezas das incertezas. Força das fragilidades. Conquista do espírito. Alimento da paz. Construção da bondade. Firmeza de caráter. Retidão. Verdade.

A fé não coloca ao alcance da súplica a realização do pedido, mas envolve, abre caminho ao suplicante, torna exequível a caminhada. Fé, extensão da razão que se cultiva.

Jesus de Nazaré, Filho da Imensidão, que passou pelo planeta como o mais incomum dos homens, ensinou as pegadas da fé, “pedi e recebereis”, mas é prudente que sejam entendidas suas palavras. A paternidade é protetora, não nega, socorre, não se distancia, promove, não fustiga, acaricia, não tortura, acarinha.

Um pai protege vários filhos, muitos filhos por vezes abandonam um pai. Não é assim o Senhor. Viver com fé faz subir os degraus do entendimento e perceber a compreensão em parcelas maiores. Espinhosa caminhada, de renúncias e sofrimento, porém humana.

Difícil conhecer filhos que renegam pais, mas estão em hospitais, pais abandonados, e há quem não socorre o pai quando necessitava socorro, pede ajuda e não é atendido. O Pai Criador jamais abandona quem tem fé, o filho que suplica ajuda.

A fé, como se diz , pode não remover montanhas, mas torna sua subida menos penosa.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 27/03/2013
Reeditado em 27/03/2013
Código do texto: T4210451
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