Batalhas
Perder uma batalha nem sempre é algo fácil de assimilar em especial quando o objetivo a ser alcançado era considerado ganho. A frustração que se sente é enorme pois valores chave que nos levariam a vitória e há décadas considerados pétreos, simplesmente se desfazem frente a situações que jamais poderíamos supor como reais num mundo em constante mutação.
Em geral o excesso de confiança leva a auto-estima a níveis astronômicos de um bem estar intenso e com ele, parte daquilo que não encerrava o menor receio ganha espaço cavando nas entrelinhas da hesitação um ataque poderosíssimo à mente num jogo de interesses de dar inveja aos cineastas mais famosos da historia de Hollywood. No geral, uma pequena falha é explorada exaustivamente e como esse tipo de pessoa age à surdina e nunca o faz sozinho, não é de admirar que aqueles que se tinha como amigos em comum na realidade eram os algozes fornecendo ao mesmo todo tipo de informação.
Lembro do tempo em que um desses indivíduos se aproximou como amigo, fez sua ‘propaganda’, processou situações, lançou sementes (frágeis porém muito bem escolhidas) que abriram um leque de pequenas janelas por onde penetrava em meu ser todo tipo de hesitação em relação à realidade. Como um tolo, à época não discerni o que havia por trás daquelas palavras, porém o tempo, alguns sonhos que mais tarde se tornaram realidade e uma série de coincidências se encarregaram de esclarecer o que realmente havia por trás daqueles infelizes.
Passados alguns anos vejo que os mesmos continuam sua farsa porém seu delírio deixou de ser fictício para se tornar realidade no mundo onde a mesma é o que menos importa. Contradições à parte, bem ou mal os desmiolados tocam sua vida em frente mal mal reconhecendo que de um roubo de tese a um postulado a distancia é enorme quando o principal a ser provado carece de conteúdo.
Manoel Cláudio Vieira - 27/03/2012 – 00:38h.