Não vote em mim!
Querem saber?
Não? Mas falo assim mesmo.
Eu votaria no Eike para presidente.
Votaria nele porque ele ama trabalhar.
Ele trabalha por prazer, né, não é só pelo dinheiro. Bom, eu acho.
Eu já teria me aposentado, torrado toda a grana e estaria por aí jogada no mundo, perdida, ciganando e esbanjando com comida, bebida e alguma sacanagem.
E o cara tá aonde?
Trabalhando.
Tenho certeza que se por algum desvio do eixo da terra ele ficar pobre, tornará a enriquecer. Portanto, nunca votem em mim, por exemplo.
Não façam isso. Nunca.
Juro, eu sou muito errada na vida. E é por isso que vou morrer pobre.
Quando eu digo pobre significa que tenho condições dignas de sobreviver (embora eu não tenha um puto na carteira. Traduzindo: Durinha da silva sauro). Eu poderia falar "classe média" - desde que não tivesse visto, com este olhos que a terra há de comer (ui!), a Maitê Proença reclamando da vida e se auto-intitulando "classe média" e não sendo censurada.
Ok. Ela mora num dos edifícios mais caros do país. Ok de novo.
Por associação, se ela é classe média eu sou? Pobre. E o mendigo o que é? Ninguém sabe. Não tem definição.
Mas voltando... talvez eu não morra carregando carrinho de sucata... (uffa!) mas a conta bancária estará zerada - Fato.
Tem gente que tem 100 milhões no banco.
Essa pessoa pode tranquilamente me dar 20, e ainda assim ela vai continuar muito, mas muito rica. Não tem diferença entre 80 milhões e 100 milhões.
Ela pode dar também 1 milhão para 20 pessoas diferentes e já pensou... fazer 20 pessoas milionárias?!
Acho surreal isso.
Tem gente aqui que diz que 5 milhões ainda é pouco para deixar de trabalhar.
Oi? Como?
De que placenta essas pessoas vieram?
Então eu continuo aqui, na minha mediocridade, vendendo o almoço para comprar a janta e sendo "feliz" dia após dia.
Pobre, mas limpinha.
Beijo, gentemm.