POLITICA DOS DESIGUAIS IGUAIS
Durval Carvalhal
Pode-se definir política como o gerenciamento de um país ou uma nação, o que requer, do gestor, diversas habilidades, como habilidades técnicas, administrativas, psicológicas e políticas. Política é, ainda, “a arte de governar os Estados e realizar o bem público”.
A politica brasileira tem um ímã poderosíssimo que é capaz de atrair e juntar pessoas tão desiguais e as tornar tão iguais. Culturalmente assentada no patrimonialismo, personalismo e autoritarismo, nossa política fragiliza o regime democrático representativo, através da corrupção, do clientelismo, do mandonismo e resquício do coronelismo.
O índice de democracia no País é elevado, tangenciando o máximo. Tem um ótimo processo eleitoral plural ao lado de notáveis liberdades civis. Em contraposição, exibe apenas razoável participação política e cultura política, o que se agrava com a pobreza e o alto índice de analfabetismo.
Como corolário, a prática política brasileira é sofrível, possibilitando a coexistência de opostos torturantes, porquanto se ladeiam ou se ombreiam direitistas tradicionais e esquerdistas radicais, tão iguais; ateus e crentes, tão iguais; empresários e assalariados, tão iguais; cultos e semianalfabetos, tão iguais; honestos e desonestos, tão iguais; solteiros e casados nos bacanais, tão iguais; heterossexuais e homossexuais, tão iguais; homens e mulheres, tão iguais; pobres e ricos, tão iguais.
Como todos, um dia, vão fenecer, até na morte, todos iguais; pobres mortais. E por ter tantos iguais, o Brasil é tão desigual; e os desiguais nacionais, regionais, estaduais e municipais, tão iguais, assim como o cinismo e a corrupção de ontem e de hoje, tão iguais. Brasil, um país tão desigual e tão igual.
A politica brasileira tem um ímã poderosíssimo que é capaz de atrair e juntar pessoas tão desiguais e as tornar tão iguais. Culturalmente assentada no patrimonialismo, personalismo e autoritarismo, nossa política fragiliza o regime democrático representativo, através da corrupção, do clientelismo, do mandonismo e resquício do coronelismo.
O índice de democracia no País é elevado, tangenciando o máximo. Tem um ótimo processo eleitoral plural ao lado de notáveis liberdades civis. Em contraposição, exibe apenas razoável participação política e cultura política, o que se agrava com a pobreza e o alto índice de analfabetismo.
Como corolário, a prática política brasileira é sofrível, possibilitando a coexistência de opostos torturantes, porquanto se ladeiam ou se ombreiam direitistas tradicionais e esquerdistas radicais, tão iguais; ateus e crentes, tão iguais; empresários e assalariados, tão iguais; cultos e semianalfabetos, tão iguais; honestos e desonestos, tão iguais; solteiros e casados nos bacanais, tão iguais; heterossexuais e homossexuais, tão iguais; homens e mulheres, tão iguais; pobres e ricos, tão iguais.
Como todos, um dia, vão fenecer, até na morte, todos iguais; pobres mortais. E por ter tantos iguais, o Brasil é tão desigual; e os desiguais nacionais, regionais, estaduais e municipais, tão iguais, assim como o cinismo e a corrupção de ontem e de hoje, tão iguais. Brasil, um país tão desigual e tão igual.