A REVISTA PLAYBOY
Dia desses eu e um amigo discutíamos sobre a compra da tão famosa revista por jovens menores de idade, considerando que eu havia presenciado um jovem pedir para um senhor comprar a revista em virtude da negativa do jornaleiro em atender seu pedido.
Além de comprar a revista aquele senhor de meia idade aproveitou e juntamente com o jovem foi folhear a revista, claro que com o único intuito de ver as belas moças sem roupas. Fiquei observando e vendo a cena, com uma certa pressa procuravam e encontraram a top do mês, a mais deslumbrante e, como um prêmio para aquele que compra, um glorioso pôster, o qual foi aberto pelos desbravadores da revista e observado pelos demais que por ali passavam.
Rapidamente aglomerou-se uns quatro homens em volta dos dois, de fato, a loiraça que sem roupa ali estava era próxima da perfeição, uma das filhas de Eva com atributos invejáveis até por suas próprias concorrentes, mesmo a certa distância pude observar. Mas como disse, logo havia um círculo de homens observando os detalhes da nudez feminina. O paradoxo era que na banca de jornal o jovem não podia comprar, mas apenas cinco metros desta já podia folhear a revista e junto com os maiores de idade ver a vontade.
A sociedade, todos sabem é dinâmica, sempre está em movimento para mais ou para menos, refiro-me aos conceitos morais, enquanto várias pessoas podem sair praticamente nuas em uma avenida do samba, ser filmadas e mostradas na TV, um jovem não pode comprar um pedaço de papel que estampa uma mulher nua. Não estou dizendo que se deva vender tudo a todos, principalmente a crianças, mas que os conceitos de “proibição” devem ser reconsiderados, da mesma forma, assim como na playboy não pode ser comprada, não deveríamos receber imagem de pessoas nuas em nossas casas, ao menos por canal aberto.
O proprietário da marca playboy, um idoso senhor, é muito rico, ganhando a vida explorando literalmente a nudez feminina. Ele produz e vende a imagem objeto do desejo masculino, não tem outro produto, sempre foi assim. Nos anos oitenta, quando também comprei a tal revista, costumava dar como desculpa que havia comprado em virtude de uma certa reportagem, o que não passava de falácias da minha parte, na verdade queria, e assumo, ver as mulheres nuas.
Note que toda a riqueza do proprietário da marca, seus castelos, sua vida de bonanças vem da venda da revista, e nunca se ouviu falar em crise na empresa, e olha que já atravessamos várias crises financeiras, quem acompanha a economia bem sabe do que estou falando, mas a editora playboy nunca tomou conhecimento dessa ou daquela crise, no máximo deixou de contratar uma bela que muito quis ganhar.
Esgotando o assunto, produto da empresa playboy, o proprietário vende a beleza da mulher, mas digamos assim, uma beleza completa, sem esconder nada, para que o seu público alvo, os homens, sem limite de idade possam ver e viajar nos sonhos de um dia ser “dono” de uma daquelas beldades ali expostas. Se vai ter uma igual ao seu lado é outra história, mas ao menos ele sonha com aquela que seria “a mulher perfeita” para com ele viver e receber todo seu amor.
Em vista dos fatos, fiz a seguinte colocação: a sociedade sabe de tudo isso e dá riqueza e status a uma empresa que praticamente comete um crime, porque se explorar a prostituição é prática de lenocínio, o que dizer de uma empresa que vende a imagem da mulher nua? Seria no mínimo uma exploração, porque estaria obtendo vantagem em detrimento dos sonhos masculinos! Eu e meu amigo demos boas gargalhadas e chegamos a uma conclusão: a sociedade convive com esses conceitos de proibição daquilo que seria danoso a formação e aos bons princípios do jovem, mas como a sociedade é formada por adultos, que um dia já foram jovens, sempre serão maleáveis quando o assunto for proibição, pois lembrarão que um dia já tiveram o mesmo desejo proibido. Enquanto isso, a editora playboy continuará a enriquecer, pelos jovens e adultos, ou você acha que somente jovem quer ver a revista?
E você que lê, já comprou uma revista proibida?
Dia desses eu e um amigo discutíamos sobre a compra da tão famosa revista por jovens menores de idade, considerando que eu havia presenciado um jovem pedir para um senhor comprar a revista em virtude da negativa do jornaleiro em atender seu pedido.
Além de comprar a revista aquele senhor de meia idade aproveitou e juntamente com o jovem foi folhear a revista, claro que com o único intuito de ver as belas moças sem roupas. Fiquei observando e vendo a cena, com uma certa pressa procuravam e encontraram a top do mês, a mais deslumbrante e, como um prêmio para aquele que compra, um glorioso pôster, o qual foi aberto pelos desbravadores da revista e observado pelos demais que por ali passavam.
Rapidamente aglomerou-se uns quatro homens em volta dos dois, de fato, a loiraça que sem roupa ali estava era próxima da perfeição, uma das filhas de Eva com atributos invejáveis até por suas próprias concorrentes, mesmo a certa distância pude observar. Mas como disse, logo havia um círculo de homens observando os detalhes da nudez feminina. O paradoxo era que na banca de jornal o jovem não podia comprar, mas apenas cinco metros desta já podia folhear a revista e junto com os maiores de idade ver a vontade.
A sociedade, todos sabem é dinâmica, sempre está em movimento para mais ou para menos, refiro-me aos conceitos morais, enquanto várias pessoas podem sair praticamente nuas em uma avenida do samba, ser filmadas e mostradas na TV, um jovem não pode comprar um pedaço de papel que estampa uma mulher nua. Não estou dizendo que se deva vender tudo a todos, principalmente a crianças, mas que os conceitos de “proibição” devem ser reconsiderados, da mesma forma, assim como na playboy não pode ser comprada, não deveríamos receber imagem de pessoas nuas em nossas casas, ao menos por canal aberto.
O proprietário da marca playboy, um idoso senhor, é muito rico, ganhando a vida explorando literalmente a nudez feminina. Ele produz e vende a imagem objeto do desejo masculino, não tem outro produto, sempre foi assim. Nos anos oitenta, quando também comprei a tal revista, costumava dar como desculpa que havia comprado em virtude de uma certa reportagem, o que não passava de falácias da minha parte, na verdade queria, e assumo, ver as mulheres nuas.
Note que toda a riqueza do proprietário da marca, seus castelos, sua vida de bonanças vem da venda da revista, e nunca se ouviu falar em crise na empresa, e olha que já atravessamos várias crises financeiras, quem acompanha a economia bem sabe do que estou falando, mas a editora playboy nunca tomou conhecimento dessa ou daquela crise, no máximo deixou de contratar uma bela que muito quis ganhar.
Esgotando o assunto, produto da empresa playboy, o proprietário vende a beleza da mulher, mas digamos assim, uma beleza completa, sem esconder nada, para que o seu público alvo, os homens, sem limite de idade possam ver e viajar nos sonhos de um dia ser “dono” de uma daquelas beldades ali expostas. Se vai ter uma igual ao seu lado é outra história, mas ao menos ele sonha com aquela que seria “a mulher perfeita” para com ele viver e receber todo seu amor.
Em vista dos fatos, fiz a seguinte colocação: a sociedade sabe de tudo isso e dá riqueza e status a uma empresa que praticamente comete um crime, porque se explorar a prostituição é prática de lenocínio, o que dizer de uma empresa que vende a imagem da mulher nua? Seria no mínimo uma exploração, porque estaria obtendo vantagem em detrimento dos sonhos masculinos! Eu e meu amigo demos boas gargalhadas e chegamos a uma conclusão: a sociedade convive com esses conceitos de proibição daquilo que seria danoso a formação e aos bons princípios do jovem, mas como a sociedade é formada por adultos, que um dia já foram jovens, sempre serão maleáveis quando o assunto for proibição, pois lembrarão que um dia já tiveram o mesmo desejo proibido. Enquanto isso, a editora playboy continuará a enriquecer, pelos jovens e adultos, ou você acha que somente jovem quer ver a revista?
E você que lê, já comprou uma revista proibida?