Contratempos
“A vida é complicada e cheia de contratempos. Conservar o bom humor é um segredo de sobrevivência."AD
Não bastasse o pai doente e os plantões noturnos no hospital, as águas de março não terem caído, o preço da cesta básica em ascensão, a secretária em férias, a correria para cumprir os compromissos, as intermináveis reuniões, as horas de cansaço e tédio em aeroportos, esta semana meus dois aparelhos de celular sumiram, como que por encanto!
Nada demais, visto que ambos estavam na fila da aposentadoria, mas o transtorno de ficar sem agenda é demais. Resgata-se os chips e recuperar os contatos vira mais um trabalho de Hércules: alguns são contatos de trabalho e somos obrigados a recuperá-los em tempo recorde, outros são de parentes, bem mais a mão para reavermos mas há outros tantos que só o tempo e a disposição para conseguir de volta.
Porém, se há males que vêm para o bem e há malas que vão para Belém, sempre aprendo com os acontecimentos e já começo a ver o lado bom desse último contratempo: enviei emails para quem, fora os que já citei por compromisso ou parentesco constavam na minha agenda e resolvi que decidirão se querem ou não saber notícias minhas, se querem ou não ainda ouvir minha voz.
Se corro o risco de não atenderem minha solicitação para me enviarem seus contatos? Claro que sim, mas ficarei feliz em constatar que alguns ao menos pensam como eu e aquela música da Cor do Som “Sim, é como a flor/De água e ar luz e calor, o amor precisa para viver /De emoção, e de alegria, e tem que regar todo dia.”
Eu tento regar, senão todo dia que a vida urge, mas sempre que posso e dito isso, nada mais me ocorre... A não ser que me perguntem.
P S. a música é Semente do Amor, de Mú Carvalho e Moraes Moreira.
“A vida é complicada e cheia de contratempos. Conservar o bom humor é um segredo de sobrevivência."AD
Não bastasse o pai doente e os plantões noturnos no hospital, as águas de março não terem caído, o preço da cesta básica em ascensão, a secretária em férias, a correria para cumprir os compromissos, as intermináveis reuniões, as horas de cansaço e tédio em aeroportos, esta semana meus dois aparelhos de celular sumiram, como que por encanto!
Nada demais, visto que ambos estavam na fila da aposentadoria, mas o transtorno de ficar sem agenda é demais. Resgata-se os chips e recuperar os contatos vira mais um trabalho de Hércules: alguns são contatos de trabalho e somos obrigados a recuperá-los em tempo recorde, outros são de parentes, bem mais a mão para reavermos mas há outros tantos que só o tempo e a disposição para conseguir de volta.
Porém, se há males que vêm para o bem e há malas que vão para Belém, sempre aprendo com os acontecimentos e já começo a ver o lado bom desse último contratempo: enviei emails para quem, fora os que já citei por compromisso ou parentesco constavam na minha agenda e resolvi que decidirão se querem ou não saber notícias minhas, se querem ou não ainda ouvir minha voz.
Se corro o risco de não atenderem minha solicitação para me enviarem seus contatos? Claro que sim, mas ficarei feliz em constatar que alguns ao menos pensam como eu e aquela música da Cor do Som “Sim, é como a flor/De água e ar luz e calor, o amor precisa para viver /De emoção, e de alegria, e tem que regar todo dia.”
Eu tento regar, senão todo dia que a vida urge, mas sempre que posso e dito isso, nada mais me ocorre... A não ser que me perguntem.
P S. a música é Semente do Amor, de Mú Carvalho e Moraes Moreira.