JESUS. TRIUNFO EM JERUSALÉM.
Multidões festejam chegadas de reis e dignitários. Sempre foi assim na história da humanidade. Por que se festejar a entrada em uma cidade de um homem simples? Jesus entra em Jerusalém como o mais simples dos homens e em contrariedade a essa simplicidade leva consigo o fechamento de sua missão, os maiores valores ensinados em sua pregação que praticamente está se encerrando. Não é mais um judeu comum, vão crucificá-lo dias após com o deboche da inscrição na cruz de que era o Rei dos Judeus. Era o Rei de todos os maiores valores do Planeta, seus algozes não tinham discernimento para entenderem.
Era o Rei de todos os reinados, o reinado que não passa, que fica e desafia o mundo do futuro que vê Nele um marco e O discutirá para todo o sempre.
Uma indescritível festa ocorre, mantos são jogados para que Jesus sobre eles passasse e ramos de palmeiras. O futuro abraçou essa festa que se repete todo ano. Qual ou quais outras festas acontecem com essa celebrização? E tantos reis e outros personagens de vulto ficaram na história, nunca com essa universalização e importância.
Sua importância que cresce desde dois mil anos, obteve dos evangelhos sinópticos de Mateus, Marcos e Lucas um terço de suas páginas, e de João metade de seu conteúdo.
É preciso que perceba-se a singularidade de Jesus, sua unicidade como ser incomum e sua obra, para que possamos deixar que entre em nossos corações e nosso ser possa triunfar, como sua entrada triunfal em Jerusalém, por mais paradoxal que possa parecer que a simplicidade possa inaugurar um reino de tanta projeção, o reino do amor, tão esquecido e pouco praticado.