Habemus chuva
Hoje o dia amanheceu molhado na cidade cearense de Russas, onde moro, é, o importante é que choveu.
Dia de São José, e a crendice tem fé e a última esperança num período chuvoso no noredeste brasileiro. Mesmo assim os meteorologistas já avisaram que não devemos ser otimistas demais, pois 2013 pode ser a repetição do magro 2012.
No nosso mega-país do futebol vivemos um eterno contraste não só em matéria de precipitações pluviométricas e climáticas. Lamento, sinto e me irmano em preces pelas vítimas das enchentes e das estiagens tanto de lá como da cá. Mas catástrofes naturais são questões que estão além, que estão acima de nossas forças e poderes administrativos. Porém não posso deixar de exprimir que me entristeço com as decisões que privilegiam os mais ricos e desenvolvidos e não repartem com os mais necessitados e pobres e menos desenvolvidos, estou falando dos royalties do petróleo, o bolo vai ser cortado mais não sentiremos nem o cheiro da iguaria, passaremos sem isso, mas não podemos nos calar diante da injustiça!
A simpatia do novo papa e suas humanas palavras marcam um novo tempo de esperança e igualdade para a raça humana, mas isso por enquanto não passam de exortações, nós do nordeste estamos acostumados com o pouco, mas queremos mais. Está comprovado que se não os somos os mais felizes da terra Brasilis, somos os mais bem-humorados, demonstramos satisfação e motivação e isso bem antes de ouvir a mensagem papal. mas vou direto ao assunto: o que necessitamos no momento é um pouco de refrigério, e isso não é coisa que os políticos e padres possam conceder, o que queremos mesmo é simplesmente água do céu, as outras questões veremos depois, mas isso nem adianta muito porque são eles os grandões que ditam as normas. Eles se acham tão poderosos que temo pelo dia em que começarem a excluir por decreto até a pouca chuva que cisma de forma incerta em cair as vezes por aqui!