MORTE, VIDA, RELIGIÃO.
A vida do ser humano é razão primeira e única de sua passagem material no planeta em que vive, sendo origem, berço e fonte de todos os outros valores que a ela se agregam nas variantes do sentimento e da emoção, marcando o pulsar forte da existência, consequência do gesto infinito da criação pelo amor, que se realiza como a flor que se ama através do pólen no leito dos ventos.
O misticismo que desrespeita os valores da vida, subvertendo o entendimento e explorando os menos preparados não é religião, é crime. Muitas ideologias mataram o corpo, várias religiões matam o espírito, outras matam seus próprios princípios por votos prestados e negados.
A morte serve de meta à transcendência, ela é não substancial, isto não justifica desenhar o desconhecido por tortuosas vielas que desensinam o caminho e corrompem a vontade.