MACHISTA GRAÇAS A DEUS
MACHISTA GRAÇAS A DEUS
Jorge Linhaça
Uma amiga me disse que eu devo ser machista, daqueles que gostam de fazer a mulher pedir água... bem, dependendo da situação gosto mesmo... rsrsrs
Mas se há algo de que me orgulho é de ser machista sim,
ainda que você mulher neste momentoi esteja prestes a fechar este e-mail e nunca mais ler nada meu...mas espere um pouquinho antes de me deletar...quem sabe você não muda de idéia?
Me considero machista, ao meu modo, por que acredito
que a mulher nasceu para ser protegida, não naquele sentido piegas de puro paternalismo, de quem a considera incapaz a mulher de exercer qualquer papel, longe disso.
Mas me perdoem as feministas de plantão que ainda queimam seus sutiãs ( claro que agora ficou mais fácil com as próteses de silicone que revertem a ação impiedosa da gravidade ), mas sou machista por que ainda acredito em pequenos gestos que foram sendo esquecidos por causa da tal emancipação feminina.
Ainda acredito em puxar a cadeira para a mulher se sentar ( sem deixa-la cair no chão, claro), abrir a porta para que ela passe ( a mulher, não a cadeira), andar do lado de fora da calçada enquanto caminhamos, apanhar algo que ela deixou cair, partilhar com ela a parte maior do guarda chuva, andar na sua frente para protege-la do vento excessivo, abrir a porta do carro e outras coisas que se tornaram um absurdo delirante e demodê.
Sou tão machista que ajudo nas tarefas da casa para que ela possa se sentir menos explorada e não se sentir a dona da situação, sou tão machista que ainda roubo beijos da namorada quando ela menos espera, que não escondo o desejo em meus olhos quando ela me instiga.
Meu machismo chaga ao ponto absurdo de achar que a mulher é um objeto, um objeto de adoração a ser cuidado.
Meu machismo não me permite não dar a minha parceira
prazer antes que ela me de prazer, afinal, primeiro as damas.
Coisas de machista, graças a Deus!