PERDÃO E MISERICÓRDIA.
"Deus perdoa sempre e tem misericórdia para todos"," Deus nunca se cansa de perdoar, somos nós os que cansamos de pedir perdão", disse o Papa."Um pouco de misericórdia faz o mundo menos frio e mais justo", salientou citando livro do cardeal alemão Walter Kasper.
O perdão é ato intimista, construção pacificada pela compreensão e entendimento. Doação e generosidade, enfim grandeza.
Perdoar é exteriorização da vontade, preparo das universalidades que se apossam do ser através do acesso à informação, filtradas pelo conhecimento para finalizar no despojamento das vaidades de ter a palavra final sobre qualquer fato, tema, emoção ou acontecimento espiritual ou não, é a catequização do nosso interior que resulta sob nosso domínio de ser melhor que as bondades conquistadas. Sempre serão poucas diante dos misericordiosos.
A misericórdia nasce do coração, o perdão, da razão.
O Bspo de Roma recordou que Jesus veio ao mundo "não pelos justos, que se justificam por si mesmos, mas pelos pecadores". Por isso é misericordioso com todos. O justo é misericordioso.
Misericórdia de “cor, cordis”, coração, se dirige à miserabilidade de todas as roupagens. Em latim miséria é aflição. O miserável é aquele que nas esquinas da vida, aflito, tem para si destinado o que há de pior, por isso merece caridade misericordiosa em qualquer hipótese.
Não há paz nem justiça sem misericórdia. É fácil de constatar pelo mundo em que se vive.
A chegada de uma voz que pelo menos é ouvida tem essa força chamada esperança para os pessimistas como eu.