VIDA DOS OUTROS E PECADO.
"17/03/2013 23:33 - Arnaldo Agria Huss
Sabe o que sempre me incomodou no catolicismo? Ser sempre chamado de pecador, mesmo praticando apenas o bem. Ainda hoje, quando trabalho como voluntário em um hospital três vezes por semana, quando vou à missa ainda continuo sendo chamado de... pecador. Mas isso, infelizmente, o novo papa não irá mudar, pois creio ser uma lei. Um abraço."
Quem te chama de pecador é o pecador. O princípio é não julgais para não serdes julgados. O julgamento possível é institucional, na tentativa de harmonizar a sociedade, e decorre de delegação, missão, cada um tem a sua.
A eterna vida dos outros considerada por quem indevidamente considera, é desvio grave. Uma coisa é ensinar o que nos foi ensinado por Cristo, que nunca teve palavras condenatórias, mas de amor e esperança, outra é descambar do ensinamento para interferir onde não lhe é permitido. Os textos ditos sagrados, e em contrário foram feitos pelos homens, são cabalísticos. Pecar é dever a sua consciência, ao seu interior, nunca o que essa ou aquela pessoa “acha”, ou pior, se arvora em julgar.
O que disse agora Francisco I, é quase uma repetição do que apontou Bento XVI depois de anunciar a renúncia, de que ficava surpreso com o número de católicos quando os padres faziam nas igrejas homilias medíocres.
Então não considere essa verbiagem filha do ridículo, mas sua consciência de grau positivo tão grande, por sua boa vontade, que aquele que te engloba como pecador mesmo em gênero em massa de ouvintes nas igrejas, ficaria com vergonha dele mesmo se conhecesse sua conduta.