Habemos Papa!
Aprendi desde cedo que ‘devemos fazer o bem, sem olhar a quem...
Confesso, deixando de lado qualquer demagogia, que estou profundamente contrariado de não haver postado este texto logo após ser anunciado o ‘habemos Papa’ e termos a primeira declaração do novo Sumo Pontífice...
Já enveredei pelo polêmico caso do bairrismo exacerbado que possuem alguns em defesa de seus ‘territórios’ em todos os âmbitos, que vão desde uma simples rua dentro de uma vila ou de um bairros até um pais!
È notório que naturais de um país, que é uma região geográfica considerada o território físico de um Estado soberano, ou de uma menor ou antiga divisão política dentro de uma região geográfica, ‘vistam a camisa’ de seu local de origem e o defendam com ‘unhas e dentes’.
E há até, em escalas bem mais baixas de importância, aqueles que juram até morrer, se preciso, por seu clube de devoção!
Mas, voltando ao caso dos extremamente bairristas em relação as suas nacionalidades, o extremo mau gosto ao enveredar pelas esferas das preferências religiosas e, em caso mais recente, pela escolha do representante mor da Igreja Católica!
Assim que a ‘fumaça branca’ emergiu das chaminés da Capela Sistina e foi anunciado que o novo Sumo Pontífice era Argentino, começaram a eclodir piadas e comentários de muito mau gosto, via de regra enveredando pelo aspecto bairrista em relação à indicação.
Sem ser beato, haja vista ser não ser um seguidor contumaz da religião na qual estou imiscuído desde meus tenros dias por aqui, tive e tenho por tônica respeitar todas as formas de FÉ com as quais me deparei. Já assisti casamentos realizados em Igrejas Evangélicas de diversas nomenclaturas, casamento realizado em cerimônias de umbanda, celebração em memória de falecido que congregava a Igreja Ortodoxa, etc. E sempre procurei agir dentro da lisura, do respeito e das normas condizentes com os locais onde me encontrava...
Havemos de convir que, mesmo sendo ferrenhos opositores da forma de condução das doutrinas delineadas por Jesus Cristo, a maioria daqueles que tentaram (e ainda estão tentando...) denegrir a imagem daquele que foi empossado como o mais alto mandatário da secular religião, que, queiram ou não, foi a que deu seguimento às premissas apregoadas pelo chamado Filho de Deus, devem curvar-se ao principal motivo alegado por Sua Santidade pela escolha de sua alcunha, quando a alto e bom som enfatizou que deveu-se ao fato de mirar-se no exemplo de São Francisco de Assis, quando em uma de suas atitudes originais, afirmou a bondade e a maravilha da Criação num tempo em que o mundo era visto como essencialmente mau, dedicando-se aos mais pobres dos pobres, amando todas as criaturas chamando-as irmãos!
E, exatamente por isso, resolvi compartilhar, com aqueles que ainda não conhecem, a oração que vai bem de encontro ao que espero que, não necessariamente com toda a ênfase desenvolvida pelo Santo, mas que pelo menos vá de encontro ao anseio daqueles menos favorecidos, seja seguido pelo, no momento, muito espezinhado e alvo de galhofas, piadas de mau gosto e demonstrações inequívocas de ‘bairrismo sem fronteiras’, PAPA FRANCISCO (ou FRANCISCO I)!
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.