Salvem nossos jovens...
Por: josafá bonfim
É objeto de estudo por parte de profissionais especializados no assunto, e de preocupação constante dos pais de família, e orientadores educacionais a onda crescente de hábitos desairosos não recomendáveis e ilícitos, que tem desaguado no comportamento desregrado e abusivo de parte de nossa juventude.
Para os devaneios de certos segmentos das ultimas gerações parece não existir limites. Os veículos de comunicação alardeiam o problema, mas são os primeiros a dar mal exemplo, quando expõe essa mesma juventude aos excessos divulgados na mídia sem qualquer critério.
Definitivamente, os organismos de orientação, controle e disciplina, mostram-se cada vez mais ineficientes quanto ao controle desse estigma social.
Há quem ache que esta é a geração perdida, face aos desregramentos e excessos cometidos por nossos jovens. A estrutura familiar - a quem chamam de ultrapassada e controladora - está perdendo a batalha e ruindo a cada dia que passa frente às vicissitudes.
Sem identidade e acompanhamento que dê suporte à formação da personalidade, o jovem torna-se rebelde e absoluto. É tudo que o mundo cão precisa, e aguarda lá fora nos seus descaminhos, para arrebanhar mais um pobre ser.
A situação é tão grave, que em inúmeros casos, o comportamento pernicioso parece nos dias de hoje ser escolha pessoal em vez de imposição social, como antes.
Outrora, pela falta de oportunidade e tangidos pela discriminação, os jovens passavam a não aceitar sua posição junto à sociedade, e rebelados desencadeavam problemas como o consumo de drogas, a delinquência, criminalidade, prostituição, desemprego e outros males.
Mas a situação vexatória proliferou-se fugindo do controle institucional. Atualmente é cada vez mais comum a constatação de filhos de classe média e média alta, que gozam de boa condição financeira e social, estudam em boas escolas, se envolverem em atos criminosos e até bárbaros. A que chegamos..., meu Deus!
As baladas, os bailes funks, as festas raves, têm sido um inferno astral para pais de família, que perdem o sono e o sossego, enquanto os filhos mergulham no ambiente nocivo e devastador.
O que antes eram mazelas das grandes cidades, atualmente se proliferou em todos os cantos e recantos, num salve-se quem puder.
Claro que essa problemática não é de hoje, mas atingiu níveis alarmantes nos últimos tempos.
Bem verdade que a maioria vai a esses ambientes com o propósito de se divertir, mas ali chegando, depara com o sortilégio servido na bandeja, cortejado por profissionais da luxúria e devassidão, rodeados das mais variadas ilicitudes possíveis, que vão desde bebidas, fumo, prostituição, drogas etc. Tudo que é capaz de desvirtuar o futuro e trazer a desagregação e os maiores infortúnios para um lar, por mais equilibrado e bem aquinhoado que seja.
Os princípios éticos, morais e religiosos, que norteiam a conduta social e humana, estão cada vez mais decaídos nos círculos de amizades perigosas que rondam diuturnamente nossos jovens, até na escola e na porta de casa.
Alguém precisa fazer alguma coisa, e urgente, para salvar a nossa juventude. A começar pelos representantes dos poderes institucionais, que também tem filhos, e os lideres das mais diversas religiões, que tem almas a granjear.
A metodologia, e as ações usadas até agora pelo poder público, assim como o ensinamento familiar, têm se mostrado por demais ineficazes. - Porque os pais, pobres pais, encontram-se impotentes.