E o Raul?
O México sempre me atraiu, um país que eu realmente gostaria de visitar; não tenho pretensões de mudar nada por lá, mas com certeza apararia alguns exageros que fogem da minha compreensão:
-o “sombrero” usado por eles faz sombra para três, com folga ou para quatro apertados; ou seja, ter uma ou duas amantes é quase que compulsório naquele país;
-antes de chamar alguém de Álvaro de Alcântara Robledo Santacruz Amendariz, eu adotaria apelidos menores e mais fáceis de serem guardados como: Amem (Amendariz) ou Santa (Santacruz);
-aquele mergulho que fazem em Acapulco, eu sem dúvida reduziria pela metade, só de olhar a altura de que saltam, sinto vertigens;
-são extremamente passionais; ontem assistindo a um filme em que o protagonista foi seqüestrado e foi solicitado um resgate de 8 milhões de dólares, a garotinha, filha da vítima quis contribuir com seu cofrinho de barro, exageraram;
-ainda no filme aparece, não sei de onde, um tal de Raul que participaria da busca do seqüestrado. A cada contato dos seqüestradores ele tentava acalmar a mulher dizendo que isto era normal: o bandido tentando criar um clima de terror.
A mulher usando de todos os recursos para encontrar o marido e o Raul procurando acalmá-la, foi quando eu percebi que ele estava se aproximando demais dos filhos da vítima, coloquei até em xeque e passei a acreditar que o roteirista teria criado um seqüestro fraudulento, que o marido seria morto ou preso no final do filme, deixando abertas as portas para o Raul
Seria o Raul um ídolo da torcida espanhola e convidado para fazer uma ponta no filme?
O marido é libertado por um valor infinitamente mais baixo do que aquele pedido inicialmente; e mais uma dúvida se instalou em mim – seria um excesso de benevolência dos seqüestradores mexicanos se contentarem com 10% do que pretendiam?
-o seqüestrado não perdeu nenhum dedo;
-a moral da esposa manteve-se incólume;
E o Raul?
- Viva Anthony Quinn
-Viva Cantinflas
-Viva Guadalajara/70
-Viva os zigurates