NÃO É UM CHORINHO, MAS É TAMBÉM UM LAMENTO.
Lamento digo eu, Madame “A”, ao ter o desprazer de dar-lhe atenção ao responder-lhe, por duas principais razões.
Primeiro: seu texto não é um soneto; é um testículo atrofiado. Segundo: quem está encharcado de mágoa, eu? Ou você que “não sai da minha aba”?
Morrer todos nós iremos. Viver há de cada qual saber.
Eu, por exemplo, por mais que goste de escrever e de estar no Recanto das Letras, não concentro minha vida nele, e dele não dependo para viver e ser feliz. Tenho prioridades, dentre as quais esposa, filho, casa, família, e uma intensa responsabilidade profissional. Isto se chama ocupação, coisa que você demonstra não ter, a não ser dedicar-se exclusivamente ao plantão RL, numa marcação cerrada à minha pessoa. Qual é mulher? Que paixão recolhida é essa, dissimulada por uma antipatia perseguidora? Não tem outro assunto? E sua família? Seu marido ainda a suporta? Seguramente, não. Do contrário você dedicaria tempo e imaginação criadora a ele.
Procure fazer das letras alguma coisa que seja literatura. Algo que a construa e sirva de bom exemplo para quem a lê. Não seja vulgar e medíocre, além de covarde. Diga tudo, escreva tudo o que sou ou não, conforme o seu conceito. Mas faça-o num só texto, mesmo que longo. Não se dê ao trabalho de publicar vários. Arranje todos os diminutivos; desqualifique-me com todos os adjetivos depreciativos; use e abuse da difamação, da calúnia e da injúria. Mas mostre-se superior a mim; prove que está acima de tudo isso, mantendo-se digna e merecedora de respeito. Mostre-se superior, e não levianamente superficial, incapaz de diminuir-me com sua suposta grandeza.
Não me pronunciarei, pois a resposta está em si mesma, pelo que a si mesma demonstra. Repito; diga-me tudo, do mais infame ao mais diabólico que sua mente imagina. Infelizmente só não vai conseguir uma coisa: desestabilizar-me, como pretende, para que eu baixe ao seu nível de procedimento. Claro que poderia classificá-la com os palavrões mais grotescos, das mais podres sarjetas. Mas seria um elogio para quem está abaixo deles. Só reavivo-lhe a consciência que lhe tenta ocultar uma nódoa inquietante, e que não há como dizê-la, senão com cruas palavras: sua infelicidade consiste no fato de ser uma mulher mal amada, que depende do Recanto das Letras para existir. Do contrário não seria tão diabolicamente insuportável e tão desumanamente nojenta.
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Lamento>
http://www.youtube.com/watch?v=eASoA0et83w
Lamento digo eu, Madame “A”, ao ter o desprazer de dar-lhe atenção ao responder-lhe, por duas principais razões.
Primeiro: seu texto não é um soneto; é um testículo atrofiado. Segundo: quem está encharcado de mágoa, eu? Ou você que “não sai da minha aba”?
Morrer todos nós iremos. Viver há de cada qual saber.
Eu, por exemplo, por mais que goste de escrever e de estar no Recanto das Letras, não concentro minha vida nele, e dele não dependo para viver e ser feliz. Tenho prioridades, dentre as quais esposa, filho, casa, família, e uma intensa responsabilidade profissional. Isto se chama ocupação, coisa que você demonstra não ter, a não ser dedicar-se exclusivamente ao plantão RL, numa marcação cerrada à minha pessoa. Qual é mulher? Que paixão recolhida é essa, dissimulada por uma antipatia perseguidora? Não tem outro assunto? E sua família? Seu marido ainda a suporta? Seguramente, não. Do contrário você dedicaria tempo e imaginação criadora a ele.
Procure fazer das letras alguma coisa que seja literatura. Algo que a construa e sirva de bom exemplo para quem a lê. Não seja vulgar e medíocre, além de covarde. Diga tudo, escreva tudo o que sou ou não, conforme o seu conceito. Mas faça-o num só texto, mesmo que longo. Não se dê ao trabalho de publicar vários. Arranje todos os diminutivos; desqualifique-me com todos os adjetivos depreciativos; use e abuse da difamação, da calúnia e da injúria. Mas mostre-se superior a mim; prove que está acima de tudo isso, mantendo-se digna e merecedora de respeito. Mostre-se superior, e não levianamente superficial, incapaz de diminuir-me com sua suposta grandeza.
Não me pronunciarei, pois a resposta está em si mesma, pelo que a si mesma demonstra. Repito; diga-me tudo, do mais infame ao mais diabólico que sua mente imagina. Infelizmente só não vai conseguir uma coisa: desestabilizar-me, como pretende, para que eu baixe ao seu nível de procedimento. Claro que poderia classificá-la com os palavrões mais grotescos, das mais podres sarjetas. Mas seria um elogio para quem está abaixo deles. Só reavivo-lhe a consciência que lhe tenta ocultar uma nódoa inquietante, e que não há como dizê-la, senão com cruas palavras: sua infelicidade consiste no fato de ser uma mulher mal amada, que depende do Recanto das Letras para existir. Do contrário não seria tão diabolicamente insuportável e tão desumanamente nojenta.
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Lamento>
http://www.youtube.com/watch?v=eASoA0et83w