O PODER DA INVEJA
Shakespeare, disse a máxima que: “há mais mistérios entre o céu e a terra que possa imaginar nossa vã filosofia.” Posso até ter fugido um pouco do original, porque tradução nunca fica igual, mas de uma coisa eu não fugi, os mistérios da vida, isso não tem como mudar. Shakespeare, disse que muitas coisas há que não podemos explicar, porque talvez estejam invisíveis aos nossos olhos, porém, existem e de forma direta influenciam em nossas vidas.
Minha mãe já dizia quando eu ainda criança: “quando você perceber que a pessoa tem inveja de você sempre diga a ela que você está ruim de vida, jamais fale de coisas boas, e de preferência fuja dela.”
Dia desses falei com alguém sobre a inveja, e a pessoa na sua forma simples de ser me explicava às três formas de inveja, segundo sua concepção: 1. Aquele sentimento de odiar o que o outro tem, o sucesso do outro e querer sua destruição; 2. Odiar o sucesso do outro e sua forma de viver; 3. Tem um sentimento de revolta pelo sucesso do outro, porém, nada de mal lhe deseja. Como o meu interlocutor é uma pessoa com mais idade que eu, e sempre respeitei a opinião dos mais velhos apenas ouvi e tirei minhas próprias conclusões, considerando que eu tenho minha própria concepção acerca do assunto.
No ano de 1989, comprei uma casa e no ano seguinte fomos morar na mesma. O local era maravilhoso, costumava sempre dizer isso, mas às pessoas que por perto moravam não eram muito boas, algumas violentas, drogadas, e que muito se importavam com a vida alheia. Mas a pior coisa era uma vizinha de frente, adepta de uma corrente de bruxaria. A mulher tinha um olhar de meter medo, quando abria a boca sempre estava a falar em coisas ruins. Como eu estava limitado na condição financeira tinha que conviver com aquela vizinhança não muito recomendada. Mas um dia passei uma situação que me fez mudar a forma de tratar os vizinhos, especialmente àquela vizinha da frente de casa. Por volta das 6h30 da manhã de segunda a sexta eu levava os filhos pra escola e a esposa pro trabalho. Estava sem carro e andava em uma motocicleta emprestada de um amigo. Mas naquele dia a motocicleta não funcionava, bati quase cinquenta vezes no ‘tick’ e nada de funcionar. Não conseguia entender, já que na noite anterior havia chegado por volta das 19h e tudo estava bem.
Continuando a tentar funcionar a motocicleta, sem querer olhei para o outro lado da rua e lá estava à vizinha, com seu olhar penetrador apenas me observava por trás de uma cortina. Quando olhei para ela percebi sua fixação na minha agonia em querer funcionar a motocicleta e não perder a hora. Inerte ela apenas observava. Eu comentei com a esposa: olha quem está atrás da cortina! A esposa sorriu e disse: ela deve tá rindo de nós! E estava mesmo.
Como sou muito crente em um Deus que sempre vem em meu socorro, não pensei duas vezes. Parei de tentar funcionar a motocicleta e fui até a cozinha de casa. De joelhos, orei o Pai Nosso e, ao final, pedi que Deus nos conduzisse até o nosso destino. Voltei e dei apenas uma pedalada no ‘tick’, foi “tiro e queda” a moto funcionou e nós abrimos aquele sorriso. Vencemos, Deus é maior!
Daquele dia em diante passei a seguinte estratégia: dois dias depois pedi pra esposa fazer um delicioso bolo, embalei num papel de presente e fui até a casa da vizinha, batendo na porta disse-lhe: que era um presente, que havia algum tempo que queria ser seu amigo. Ela aceitou na hora, sorrimos e a convidei para ir a minha casa tomar um café no sábado e assim começamos uma grande amizade. Éramos “unha e carne” resultado: progredi e muito na vida, ela passou a minha defensora, ninguém podia falar nada de mim, porque ela voava sobre a pessoa que nem um leão na sua presa.
Já tive outras experiências, como a visita que admirou nosso peixinho ‘véu de noiva’, isso por volta de 18h, e pela madrugada ele estava morto dentro do aquário, aquele sim foi o famoso “olhar seca pimenteira”.
Por fim, uma recém conquistada amiga, me contou sua experiência, sofreu um rompimento no joelho que lhe levou a cirurgia, sem explicação alguma, salvo a violenta e costumeira inveja de uma conhecida desde os tempos de juventude. Segundo suas palavras, tudo isso em virtude de ter sido escolhida para representar a academia em que ambas praticam. Acho que no caso foi a inveja do tipo 1, aquela que quer ver o outro morto e enterrado.
E você? Duvida desse poder? Já teve sua experiência? Conte-nos, os mistérios da vida vivida devem ser contados aos mais novos, senão de nada adiantará a experiência.
Shakespeare, disse a máxima que: “há mais mistérios entre o céu e a terra que possa imaginar nossa vã filosofia.” Posso até ter fugido um pouco do original, porque tradução nunca fica igual, mas de uma coisa eu não fugi, os mistérios da vida, isso não tem como mudar. Shakespeare, disse que muitas coisas há que não podemos explicar, porque talvez estejam invisíveis aos nossos olhos, porém, existem e de forma direta influenciam em nossas vidas.
Minha mãe já dizia quando eu ainda criança: “quando você perceber que a pessoa tem inveja de você sempre diga a ela que você está ruim de vida, jamais fale de coisas boas, e de preferência fuja dela.”
Dia desses falei com alguém sobre a inveja, e a pessoa na sua forma simples de ser me explicava às três formas de inveja, segundo sua concepção: 1. Aquele sentimento de odiar o que o outro tem, o sucesso do outro e querer sua destruição; 2. Odiar o sucesso do outro e sua forma de viver; 3. Tem um sentimento de revolta pelo sucesso do outro, porém, nada de mal lhe deseja. Como o meu interlocutor é uma pessoa com mais idade que eu, e sempre respeitei a opinião dos mais velhos apenas ouvi e tirei minhas próprias conclusões, considerando que eu tenho minha própria concepção acerca do assunto.
No ano de 1989, comprei uma casa e no ano seguinte fomos morar na mesma. O local era maravilhoso, costumava sempre dizer isso, mas às pessoas que por perto moravam não eram muito boas, algumas violentas, drogadas, e que muito se importavam com a vida alheia. Mas a pior coisa era uma vizinha de frente, adepta de uma corrente de bruxaria. A mulher tinha um olhar de meter medo, quando abria a boca sempre estava a falar em coisas ruins. Como eu estava limitado na condição financeira tinha que conviver com aquela vizinhança não muito recomendada. Mas um dia passei uma situação que me fez mudar a forma de tratar os vizinhos, especialmente àquela vizinha da frente de casa. Por volta das 6h30 da manhã de segunda a sexta eu levava os filhos pra escola e a esposa pro trabalho. Estava sem carro e andava em uma motocicleta emprestada de um amigo. Mas naquele dia a motocicleta não funcionava, bati quase cinquenta vezes no ‘tick’ e nada de funcionar. Não conseguia entender, já que na noite anterior havia chegado por volta das 19h e tudo estava bem.
Continuando a tentar funcionar a motocicleta, sem querer olhei para o outro lado da rua e lá estava à vizinha, com seu olhar penetrador apenas me observava por trás de uma cortina. Quando olhei para ela percebi sua fixação na minha agonia em querer funcionar a motocicleta e não perder a hora. Inerte ela apenas observava. Eu comentei com a esposa: olha quem está atrás da cortina! A esposa sorriu e disse: ela deve tá rindo de nós! E estava mesmo.
Como sou muito crente em um Deus que sempre vem em meu socorro, não pensei duas vezes. Parei de tentar funcionar a motocicleta e fui até a cozinha de casa. De joelhos, orei o Pai Nosso e, ao final, pedi que Deus nos conduzisse até o nosso destino. Voltei e dei apenas uma pedalada no ‘tick’, foi “tiro e queda” a moto funcionou e nós abrimos aquele sorriso. Vencemos, Deus é maior!
Daquele dia em diante passei a seguinte estratégia: dois dias depois pedi pra esposa fazer um delicioso bolo, embalei num papel de presente e fui até a casa da vizinha, batendo na porta disse-lhe: que era um presente, que havia algum tempo que queria ser seu amigo. Ela aceitou na hora, sorrimos e a convidei para ir a minha casa tomar um café no sábado e assim começamos uma grande amizade. Éramos “unha e carne” resultado: progredi e muito na vida, ela passou a minha defensora, ninguém podia falar nada de mim, porque ela voava sobre a pessoa que nem um leão na sua presa.
Já tive outras experiências, como a visita que admirou nosso peixinho ‘véu de noiva’, isso por volta de 18h, e pela madrugada ele estava morto dentro do aquário, aquele sim foi o famoso “olhar seca pimenteira”.
Por fim, uma recém conquistada amiga, me contou sua experiência, sofreu um rompimento no joelho que lhe levou a cirurgia, sem explicação alguma, salvo a violenta e costumeira inveja de uma conhecida desde os tempos de juventude. Segundo suas palavras, tudo isso em virtude de ter sido escolhida para representar a academia em que ambas praticam. Acho que no caso foi a inveja do tipo 1, aquela que quer ver o outro morto e enterrado.
E você? Duvida desse poder? Já teve sua experiência? Conte-nos, os mistérios da vida vivida devem ser contados aos mais novos, senão de nada adiantará a experiência.