Conexão.

Hoje cedo eu conversava com uma pessoa sobre amizades.

Falávamos de energia, de cumplicidade... de conexão.

As pessoas às vezes buscam tanto aquele instante de conexão, de compreensão mútua, que procuram-no nas quantidades. Nos maus hábitos amigáveis. Colecionam pessoas como figurinhas num álbum. Amigos virtuais e eventuais em quantidades, como quem disputa popularidade.

Se apegam anos a amigos que de amigos não tem nada.

Já parou pra pensar na quantidade de pessoas que você considera como amigos, que na verdade não o são? Pessoas que você só se envolveu e continuou se relacionando por hábito? Que se você parasse e analisasse friamente, veria que aquela pessoa nem te interessa? Não te acrescenta nada, não é algo que você admire?

Alguns ficam tristes quando amizades antigas acabam, ou se perdem. Quando pessoas saem da sua vida. E elas saem, isso é um fato. Pela porta da frente ou pelos fundos mesmo, escondido.

Bobagem. Bobagem sofrer por pessoas que nunca foram de fato amigos. Eram só… circunstância. Pessoas que você não escolheria, pra começo de conversa.

Com o tempo, ficam os que valem. Ficam os que escolhemos voluntariamente para nosso convívio. Os que nos conectam. Com nós mesmos.

Eu quero escolher boas conexões. As conexões baratas só geram ruído, afinal.

Cris Souza Pereira
Enviado por Cris Souza Pereira em 14/03/2013
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