PAPA FRANCISCO I



Fiquei contente com o Papa. Não necessariamente por ser sul americano. Se bem que sendo desse lado do mundo, o novo mundo, conhecendo as entranhas do nosso continente, teremos uma autoridade, um líder mundial, conhecendo de verdade nossa realidade.

O PAPA agora sabe que não somos um povo sub-desenvolvido. Que nada ficamos devendo, como gente, aos europeus, que não somos uma sub raça como imaginam os europeus e norte americanos e que se ainda não estamos melhores em termos sociais, é porque fomos explorados demais por eles, os europeus.

Temos, pois, alguém no topo do poder do planeta, que nos conhece verdadeiramente e melhor ainda: sabe que aqui a exploração social continua ferrenha; que os feudos ainda existem e relutam escandalosamente pela manutenção da escravidão branca.

E pelo seu discurso, quando ainda não PAPA, deslumbro um caminho mais prático a ser trilhado pela Igreja Católica, em prol daquilo que – essencialmente - justifica a existência da Igreja, que é a defesa da efetiva semelhança humana.

Bom ver que nosso pedaço de mundo, a América Latina, começa a ser olhado dentro da nossa significância. Teremos a próxima olimpíada, a próxima copa do mundo e temos o PAPA. E na medida em que a atenção se volte para cá, mais olhos verão nossos valores e principalmente o quando os europeus já nos usurparam.

O que é importante, contudo, é que FRANCISCO I é – ou era – um ferrenho defensor pela melhor distribuição das riquezas produzidas pelo homem.

Eacoelho
Enviado por Eacoelho em 14/03/2013
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