COTOVELO
Há algum tempo, não muito, estivemos na fazenda Eldorado, do Duílio Pisaneschi, situada lá em Botucatu. Mais uma reunião do grupo de amigos que costumam curtir certos fins de semana, em propriedades dessa natureza. Foi antes da reforma efetuada pelo Duílio, na casa, em vista das avarias que ela sofreu, devido a penetração de água em seus alicerces.
Como sempre, estávamos em perto de vinte e cinco pessoas, divididos nos aposentos da propriedade, e no meu, nos acomodamos o Ditinho, o Borelli e eu.
O Borelli, já em algumas passagens abordei, foi “crooner” de orquestra nos idos dos anos 60, sendo, então, ex-cantor profissional. E dos bons! Citei, algumas vezes, nossos encontros pela madrugada em bares de Santo André, quando fazíamos gostosas serestas, com o Jorge Bonfim ao violão.
A oportunidade do reencontro na fazenda surtiu efeito. Revivemos canções guardadas na memória. Engraçado, era só um falar duas palavras iniciais da letra das canções, o outro continuava e o dueto, já que o Ditinho só ouvia, funcionava bem afinado.
As músicas chamadas de “dor-de-cotovelo” eram as preferidas, e o compositor predileto Lupicínio Rodrigues. Com Jamelão...”Ela disse-me assim, tenha pena de mim vai, embora. Ele pode chegar, e nos encontrar, tá na hora...”
Mas, não só desse compositor que cantamos. Adelino Moreira, autor das inúmeras músicas gravadas por Nelson Gonçalves (Deusa do Asfalto, Boemia) também estava em nosso repertório, assim como, Orlando Silva (Rosas), Silvio Caldas (Chão de Estrelas), Herivelton Martins, e tantos outros. Entre as mulheres, Dalva de Oliveira, Isaurinha Garcia, Dircinha Batista, sua irmã, Linda Batista, Nora Ney, Elizete, Maysa...
Além da parte musical, estando o Borelli e eu num clima de grande alegria, exploramos a parte humorística com intensidade, desopilando o fígado, com o Ditinho “se matando de rir”.
Nesses momentos é que damos valor à amizade. Foram três dias muito agradáveis, inclusive na parte gastronômica.
Completando esse quadro feliz, não posso esquecer dos funcionários da fazenda, a Rosângela, que além da simpatia, é uma ótima cozinheira de forno, fogão e doceira de mão-cheia. Seu marido, o Júnior, que é o administrador da fazenda, sempre disposto a ajudar nos mais diversos afazeres.
De ruim mesmo, só a pesca! Não pegamos nada!
Há algum tempo, não muito, estivemos na fazenda Eldorado, do Duílio Pisaneschi, situada lá em Botucatu. Mais uma reunião do grupo de amigos que costumam curtir certos fins de semana, em propriedades dessa natureza. Foi antes da reforma efetuada pelo Duílio, na casa, em vista das avarias que ela sofreu, devido a penetração de água em seus alicerces.
Como sempre, estávamos em perto de vinte e cinco pessoas, divididos nos aposentos da propriedade, e no meu, nos acomodamos o Ditinho, o Borelli e eu.
O Borelli, já em algumas passagens abordei, foi “crooner” de orquestra nos idos dos anos 60, sendo, então, ex-cantor profissional. E dos bons! Citei, algumas vezes, nossos encontros pela madrugada em bares de Santo André, quando fazíamos gostosas serestas, com o Jorge Bonfim ao violão.
A oportunidade do reencontro na fazenda surtiu efeito. Revivemos canções guardadas na memória. Engraçado, era só um falar duas palavras iniciais da letra das canções, o outro continuava e o dueto, já que o Ditinho só ouvia, funcionava bem afinado.
As músicas chamadas de “dor-de-cotovelo” eram as preferidas, e o compositor predileto Lupicínio Rodrigues. Com Jamelão...”Ela disse-me assim, tenha pena de mim vai, embora. Ele pode chegar, e nos encontrar, tá na hora...”
Mas, não só desse compositor que cantamos. Adelino Moreira, autor das inúmeras músicas gravadas por Nelson Gonçalves (Deusa do Asfalto, Boemia) também estava em nosso repertório, assim como, Orlando Silva (Rosas), Silvio Caldas (Chão de Estrelas), Herivelton Martins, e tantos outros. Entre as mulheres, Dalva de Oliveira, Isaurinha Garcia, Dircinha Batista, sua irmã, Linda Batista, Nora Ney, Elizete, Maysa...
Além da parte musical, estando o Borelli e eu num clima de grande alegria, exploramos a parte humorística com intensidade, desopilando o fígado, com o Ditinho “se matando de rir”.
Nesses momentos é que damos valor à amizade. Foram três dias muito agradáveis, inclusive na parte gastronômica.
Completando esse quadro feliz, não posso esquecer dos funcionários da fazenda, a Rosângela, que além da simpatia, é uma ótima cozinheira de forno, fogão e doceira de mão-cheia. Seu marido, o Júnior, que é o administrador da fazenda, sempre disposto a ajudar nos mais diversos afazeres.
De ruim mesmo, só a pesca! Não pegamos nada!