SEQUESTRO RELÂMPAGO
Desde menina ouço o ditado: "o bem atrai o bem, e o mal atrai o mal". Mas reconheço que foi somente depois que comecei a prestar atenção as ocorrências diárias, que me inteirei da verdade que há nessa antiga expressão.
Há dias atrás, uma colega do grupo do qual faço parte, que atende a infância desvalida, relatou-nos um interessante episódio que se deu com ela. E que vem corroborar com o dito popular.
Em um momento de descontração do nosso grupo, no intervalo de uma reunião, contou-nos ela, que algum tempo atrás, estava visitando parentes em uma cidade do interior. Encontrava-se sozinha dentro do seu carro, aguardando o semáforo abrir. Nesse momento, percebeu a aproximação de dois jovens. Sentiu que iria ser assaltada. Sendo pessoa dotada de muita fé, instantaneamente entrou em prece, pedindo ajuda.
O que ocorreu em seguida, é que vem mostrar a veracidade da LEI DO RETORNO.
Rapidamente os dois jovens entraram no carro, o que ficou no banco do passageiro, lhe apontava uma arma. Logo ela se deu conta, que não era um simples assalto, mas sim um sequestro relâmpago. Enquanto dirigia o carro, na direção que eles mandavam, procurou manter-se calma, o mais que podia.
Parando em um semáforo, pelo espelho, teve tempo de olhar para o rapaz que sentara no banco de trás do veículo. E o reconheceu era o Carlinhos! Ele havia crescido em uma instituição que ela prestara trabalho voluntário, há muitos anos atrás. Nesse instante, ele a olhou e também a reconheceu, e soltou um grito de espanto: dona Nena, é a senhora !
Imediatamente, mandou o outro jovem baixar a arma, e emocionado, pediu a ela, que parasse o carro. Antes de descer, olhou-a, e se desculpou. Contou ela, que havia lágrimas em seus olhos, ao dizer que sentia muito, e correndo desapareceu.
Ao terminar de contar, o pranto descia por todo seu rosto. Disse-nos, ela que ficou a olhá-lo enquanto se afastava, e apesar da tristeza infinita de ver aquela ex-criança tão querida, que tantas vezes aconchegara em seu colo, trilhando hoje, um caminho totalmente equivocado, sentia o conforto que só a proteção Divina pode dar nesses momentos. Contou-nos que em seguida fez sentida prece demostrando toda gratidão pela proteção que recebera.
E finalizou dizendo: "A Lei do Retorno, é um fato, o que semeamos, colhemos, não importa quanto tempo demore, dias, meses, anos, ou séculos, nessa vida ou em outras".
Eu concordo com ela. Ao longo de minha vida, tenho percebido na prática, como essa Lei é real, e se cumpre sempre, para nossas boas ou equivocadas ações.
Por vezes, nós, não temos capacidade de interpretá-la. E não entendemos porque tal fato nos ocorre.
Hoje, tenho certeza, a Lei de Causa e Efeito, Ação e Reação, não erra o endereço.
(imagem-Lenapena: Primavera no Central Park)
Desde menina ouço o ditado: "o bem atrai o bem, e o mal atrai o mal". Mas reconheço que foi somente depois que comecei a prestar atenção as ocorrências diárias, que me inteirei da verdade que há nessa antiga expressão.
Há dias atrás, uma colega do grupo do qual faço parte, que atende a infância desvalida, relatou-nos um interessante episódio que se deu com ela. E que vem corroborar com o dito popular.
Em um momento de descontração do nosso grupo, no intervalo de uma reunião, contou-nos ela, que algum tempo atrás, estava visitando parentes em uma cidade do interior. Encontrava-se sozinha dentro do seu carro, aguardando o semáforo abrir. Nesse momento, percebeu a aproximação de dois jovens. Sentiu que iria ser assaltada. Sendo pessoa dotada de muita fé, instantaneamente entrou em prece, pedindo ajuda.
O que ocorreu em seguida, é que vem mostrar a veracidade da LEI DO RETORNO.
Rapidamente os dois jovens entraram no carro, o que ficou no banco do passageiro, lhe apontava uma arma. Logo ela se deu conta, que não era um simples assalto, mas sim um sequestro relâmpago. Enquanto dirigia o carro, na direção que eles mandavam, procurou manter-se calma, o mais que podia.
Parando em um semáforo, pelo espelho, teve tempo de olhar para o rapaz que sentara no banco de trás do veículo. E o reconheceu era o Carlinhos! Ele havia crescido em uma instituição que ela prestara trabalho voluntário, há muitos anos atrás. Nesse instante, ele a olhou e também a reconheceu, e soltou um grito de espanto: dona Nena, é a senhora !
Imediatamente, mandou o outro jovem baixar a arma, e emocionado, pediu a ela, que parasse o carro. Antes de descer, olhou-a, e se desculpou. Contou ela, que havia lágrimas em seus olhos, ao dizer que sentia muito, e correndo desapareceu.
Ao terminar de contar, o pranto descia por todo seu rosto. Disse-nos, ela que ficou a olhá-lo enquanto se afastava, e apesar da tristeza infinita de ver aquela ex-criança tão querida, que tantas vezes aconchegara em seu colo, trilhando hoje, um caminho totalmente equivocado, sentia o conforto que só a proteção Divina pode dar nesses momentos. Contou-nos que em seguida fez sentida prece demostrando toda gratidão pela proteção que recebera.
E finalizou dizendo: "A Lei do Retorno, é um fato, o que semeamos, colhemos, não importa quanto tempo demore, dias, meses, anos, ou séculos, nessa vida ou em outras".
Eu concordo com ela. Ao longo de minha vida, tenho percebido na prática, como essa Lei é real, e se cumpre sempre, para nossas boas ou equivocadas ações.
Por vezes, nós, não temos capacidade de interpretá-la. E não entendemos porque tal fato nos ocorre.
Hoje, tenho certeza, a Lei de Causa e Efeito, Ação e Reação, não erra o endereço.
(imagem-Lenapena: Primavera no Central Park)