Tempo tempo tempo tempo..."
Me provando quem sou.
Me provando quem são.
Provando os que acham que são, mas na verdade nem chegaram a ser.
Provando que quem muito sabe, na verdade, nunca sabe o suficiente para afirmar saber. E quem muito é, na verdade não o é de fato.
O tempo afirma, e trata de também confirmar as coisas, e as pessoas.
O que se vai, se vai pela necessidade de partir, ou pela nossa de seguir só. Se vai pela necessidade de coisas novas virem ao nosso encontro, enquanto que as velhas dissolvem-se ao raiar de um novo dia, uma nova manhã. Se vai, por não ter criado raízes, por não ter tido base, por não ter criado motivos para ficar. Ou por não ter os motivos, que julga ser o suficiente.
O Tempo...
Levando, consigo, o que só podemos ver diante do espelho.
Deixando o que realmente importa, o que realmente conta no fim de tudo.
Reprovando as palavras sem ação alguma.
Aprovando as repletas de atitudes, as que criam raízes benéficas, as que assim como o amor, duram mais que um mero-curto-espaço de tempo.