ESPÍRITO SANTO. ÚNICO ELEITOR.

Amor; "Deus o derramou em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5,5).

Há algo no ar de incomum nessa escolha que acontece na Catedral da Arte, a Capela Sistina.

Suas paredes segredam uma aura distante e invisível, sente-se no bailado do talento de Michelangelo e seus personagens que contam as passagens da história de Deus.

Não é uma história comum, e por isso não é uma eleição comum.

Nada é igual ou convoca tanta atenção.

O mundo inteiro fica voltado para o desfecho. Por quê?

É o único Poder desarmado que influencia e é respeitado pelo mundo. Estranhável o fato e a conduta mundial. Respira-se uma ansiedade em conhecer o novo Papa.

E surgem surpresas, não se tem antecedência de nomes com segurança do futuro ocupante da investidura.

Não existem prévias com margem de infalibilidade ainda que tão poucos eleitores.

Essa singularidade é a mesma de Jesus Cristo não ter escrito um só vocábulo e ser o Homem sobre o qual mais se escreveu e se escreve no mundo, congregando tantos contraditórios em todas as áreas.

Com todas as manchas da Instituição Igreja, na idade média e mesmo recentemente, ALGO invisível que não foge à percepção comanda essa diferente orquestração, totalmente distante de tudo que se passa no planeta em termos de eleição.

Seria um único fator sinalizado pelo Grande Eleitor, O Espírito Santo, a força do amor que se pede para o mundo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 12/03/2013
Código do texto: T4185392
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