CARDEAL GIANFRANCO RAVASI. PAPÁVEL.

Um Ratzinger com características de Wojtyla, é assim Ravasi, acresça-se, um homem da comunicação, requisito para o pastor, mola do mundo hoje globalizado e instantaneamente aproximado.

Fico surpreso onde chega meu pensamento profissional e diletante, pela antena, internet, e línguas são traduzidas na computação.

Nada nem ninguém pode hoje se dissociar da comunicabilidade que aproximou tudo e todos. É assim Ravasi, o Cardeal Ravasi, um homem moderno, da comunicação, fora suas inúmeras qualificações.

Quem como prelado, sem ser bispo ainda, fica responsável por um dicastério e, logo após se torna cardeal, tem um ponto diferenciador relevante. Há de ser um privilegiado em dons.

Bento XVI elevou às cumeadas Ravasi, como professor que sempre foi, e deu a maior “cum lauda” a Ravasi e o fez prefeito da Biblioteca Ambrosiana, Gianfranco Ravasi, Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura.

A partir de 17 de fevereiro, por delegação e nomeação de Ratzinger, os exercícios para a Cúria ficaram a cargo de Ravasi, como João Paulo II fez, quando no ano de 2005 deu a Ratzinger a responsabilidade de construir as meditações da última Via Sacra.

Ravasi está no ponto certo da temporabilidade do exercício papal, sete décadas completadas, energia para um próspero pontificado.

Ravasi tem lastro bíblico e está firme na palavra de Deus, sem desvios ou desvirtuamentos corporativos. E a Palavra de Deus disseminada por todos os veículos possíveis na convergência midiática, para o universo eclético sem restrições de credos.

Ravasi coloca em obra sua uma corajosa teologia do beijo.

Elencando Prévert projeta dois apaixonados que se beijam em uma praça, destacando que “ se o amor é vivido em plenitude”, "o tempo se dissolve e se antegoza a eternidade, somos como que inseridos em um instante perfeito e pleno, encontramo-nos ao lado do divino".

Fala do árabe ao hebraico, e o convencional dos poliglotas. Ou seja, todas as línguas necessárias.

É um reformador, reestruturando o Conselho da Cultura e transformando-o em um dos dicastérios mais operativos.

Ravasi seria não só o papa das reformas estruturais, mas de reviravolta de doutrina. É meu candidato, mas não voto....

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 12/03/2013
Reeditado em 12/03/2013
Código do texto: T4184634
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