Mistérios
Muitos mistérios atormentam-nos desde o início dos tempos. E sempre parecem-nos sem solução. Perguntas que demonstram simplicidade, clareza, lógica, mas que na verdade são complexas, complicadas, confusas e de difícil resposta.
Isso tudo cria embates entre a razão e o coração, a ciência e a religião, que nos levam a mudanças interiores. Passamos a criar ideologias, filosofias de vida, pensamentos alheios, olhares auto-críticos e cair no mundo obscuro dos fatos desconhecidos, abstratos, e metafísicos.
Deus existe?
De onde viemos?
Qual é o sentido da vida?
Alma existe?
Há vida fora da Terra?
Destino existe?
A ciência estuda fenômenos, acontecimentos extraordinários, evolui velozmente e tenta provar a inexistencia ou a existencia de Deus, e... Nada de concreto. Cientistas dizem que provar que nada depende de Deus, é possível sim, mas, mostrar que ele não existe, felizmente para uns e infelizmente para outros, continua sendo algo impossível.
Com a mesma obstinação o Big Bang surge como tentativa de explicar de onde viemos, como nascemos, ou seja, como tudo se formou. E mais uma vez nenhuma teoria se qualifica como verdade absoluta.
Aí surge a incógnita tão formulada em nossa mente inquietante. E o sentido da vida então, qual é?
A ciência propõe duas explicações para mais essa dúvida vigente entre nós. Um é o que todos nós na maioria das vezes damos como resposta a essa intrigante pergunta. O sentido da vida é se reproduzir, ou seja ter filhos. É uma tese bastante convincente a perpetuação da espécie, mas não explica tudo, porque surge um novo questionamento ao lado dessa tese insatisfatoriamente conclusiva, que é: E os que não tem filhos, ou mesmo não os querem ter?
Aí entra a segunda explicação da ciência para o sentido da vida que não é o de meramente espalhar genes, mas sim Ser Feliz, Sentir Prazer.
Em meio a isso tudo nos deparamos com a nossa curiosidade, o nosso real interesse na complexidade do nosso ser em sua totalidade difusa e congruente. E caímos no mundo obscuro da existencia ou não da alma. Segundo cientistas e estudiosos do assunto, a matéria em si por se tratar de um corpo homogênio, necessita de uma energia que o movimente, faz sentido mas não encerra o assunto que é extenso, ilimitadamente retórico. Por vias mais pluralistas, a alma transcende a matéria, fundindo-se no mesmo mistério que o mistério da existencia de Deus.
Com ou sem alma, há dúvidas recorrentes quanto, se há ou não há, vida fora da Terra. Cientistas comprovam que há vida fora da Terra, mas questiona se essa vida é uma vida Inteligente, que é o que mais interessa na verdade.
Existe vida? Certamente. Mas como não entendemos bem como a evolução varia de planeta para planeta, é muito difícil prever ou responder se existe ou não vida inteligente fora daqui.
Então a indagação cruxial acaba nascendo rapida em meio a tantas já sem resposta e de tanta complexidade inerente.
Destino existe?
Ora, numa opiniao pessoal, eu acredito sim no destino...contudo nao vejo o destino como algo certo, ou seja, se pudermos comparar o destino a uma linha, nao o vejo como uma linha reta não e sim como uma linha que se vai desenvolvendo para todos os sentidos, convergindo num ponto final.
O que eu quero dizer é que penso que temos um caminho traçado, os nossos objetivos e conquistas encontram-se, de certa forma, previamente traçados, contudo existem varias opçoes que cada um pode escolher para atingir esse fim.
Em tese, é possível prever o que todas as partículas do Universo irão fazer. Inclusive as que estão dentro do nosso cérebro.
Como os mistérios do Universo sempre existirão e estarão pairando sobre as nossas cabeças, formulando duvidas, curiosidades, incógnitas filosóficas ou não, a ciência está caminhando lado a lado com nossas inquientantes perturbações interiores, nos auxiliando com suas novas descobertas.
Os mistérios nos ajudam a adquirirmos mais e mais sabedoria, mais e mais conhecimentos, para que o nosso destino seja completo com toda a nossa maestria.