Amor Maior
Amor Maior
"E fez-se Silêncio
O Pai nos abençoando
Os Santos se calando
Os Anjos se ajoelhando"...
Falou a Voz Maior, abençoando o Amor, aconselhando a Razão, ensinando a doação sem esperar qualquer retribuição. nos exemplos ofertados de Sua Vida, dando-nos sentimentos para que nos elevássemos à Sua Semelhança de Pai, Amigo, Irmão Exemplar, na doçura de Sua Obra, que de tão perfeita, tanto nos doou, tanto nos protegeu, tanto nos Amou, tanto nos orientou, dando-nos seu Sangue como prova de seu Intenso Amor...
E nós, como nos comportamos? Fugimos do verdadeiro amor e corremos atrás de um que nos saciasse a fome dos desejos, na esperança de estarmos correndo certos, egoistas que somos, ignorantes e ingratos nos tornamos. E saimos por aí afora, procurando, à custa de nossas sensações menores, nossa sede de paixões desenfreadas, de atrações desembestadas e rasteiras de um mundo de mentiras e desilusões terrenas e ilimitadas...
Somos eternos insaciáveis nessa luta desesperada que buscamos na voz pequena que somos, incrédulos nos tornamos e, muito em breve iremos nos arrepender da nossa pequenês de espírito,. do ledo engano que enxovalha nossas vidas, nos tornando frios, insensíveis, desumanos e animais...
Amemo-nos sim, com a riqueza de nossa fé, com a certeza de nossos sentimentos, com a pureza de nossas almas, com a lisura de nossos corações, que ávidos de puro amor, nos convoca, nos suplica, nos namora para sermos, ao menos, o vértice de um bemquerer justo, tranqüilo e simples na nossa cumplicidade de sermos gente humana e gentil .
Na nossa simplicidade, que saibamos ser humildes.nas nossas convicções, imparciais nos julgamentos, nas resoluções e justos na verdades verdadeiras. Sejamos no nosso Amor Menor, almas simples , sinceras, cativando o respeito, enaltecendo com reciprocidade e exonerando tudo aquilo que possa nos tornar em bestas-feras , em selvagens criaturas despidas nuas e com dons inferiores e desprezíveis....
E, aparecem aqui na terra, tsunames, vulcões, terremotos, furacões a nos advertirem e lembrarem dos nossos pecados, das nossas traições, dos nossos desrespeitos ao Nosso Pai Maior, que tristemente já não nos vê mais como seres humanos, como filhos de Sua Fantástica Criação. Não que Êle esteja nos punindo, apenas temos que sentir que existem regras para serem cumpridas, respeito para sermos respeitados, humildade e caridade para distribuirmos entre nós e sermos dignos e amados aqui na terra. Sejamos artífices no nosso Amor Menor, para que possamos gozar da plenitude do Amor Maior, de nosso Pai Extremamente Justo, nas suas Criações e Ensinamentos para, num futuro, nos reunirmos a Êle na sua Casa Celestial e sentirmos as benesses que emanam de Seu Dulcíssimo Coração !!!
Maria Myriam Freire Peres
Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2005.
Myriam Peres