CONCLAVE PAPAL AMANHÃ.
Odilo Scherer e Angelo Scola, ao que se depreende dos encaminhamentos, são os nomes mais cotados para a sucessão. Mas quem entra no conclave como Cardeal cotado não sai como Papa, demonstra a história.
O italiano Scola define a ala reformista, que humildemente recepciono, guardados os grandes dogmas, com avanços no controle de natalidade.
O brasileiro engloba o pensamento da Cúria, hoje desfavorecida pelos fatos conhecidos, abafados e tolerados. Mas a situação sempre detém o poder sucessório.
Há apostas na terceira via, e creio que O ESPÍRITO SANTO, na esperança transcendental como se crê, e é da tradição, oriente os destinos da Igreja, instituição humana e também política por essa conotação.
O conclave será breve, como se espera, finalizado no tríduo. Com depuração antecedente dos nomes não há como se alongar, quatro dias mostrará indiscutível "racha".
Há uma divisão colegiada, parece e transpira, como dificilmente existiu, a derradeira em 1914, quando se elegeu Bento XV.
Esperemos que o ESPÍRITO SANTO oriente o conclave, e que o novo Papa seja um mediador dos enfrentamentos, expurgando o que há de indesejável na instituição que atravessa dois mil anos com intervenção no Poder Temporal, pretendendo-se que dite padrões para a conduta humana baseada nos ensinamentos de Cristo.
Acho, mera opinião, que o novo Papa adotará o nome de Leão XIV.
Precisamos de um Leão, e que seja como Leão XIII, que com a "RERUM NOVARUM", memorável encíclica, mudou os rumos do trabalho no mundo, situando os direitos dos trabalhadores.