Como entender os humanos? São as mais estranhas de minhas crias soltas.
Eles inventam suas coisinhas. Transformam prazer entorpecente, sexo, comida, padrões estéticos em moedas. E vivem por elas. São diferentes, todos. Distintos, belos, feios, poderosos, miseráveis.
Engaiolam-se no interior de suas máquinas, de suas posses, de suas alegorias, desfilando uma vaidade indisfarçável. Tal exibicionismo, por vezes ridículo, os leva ao deleite de alguma forma de poder. Desconfio que tentam me imitar, construindo tronos de ouro. Estão descontrolados, guiados por falsos mitos. Desejam até me superar, adotando seus próprios céus e infernos.
Mas, para quê? Se todos sabem que, ao fim, morrerão, um a um?
Audaciosos. Admito, também o fui, um dia.
Eles inventam suas coisinhas. Transformam prazer entorpecente, sexo, comida, padrões estéticos em moedas. E vivem por elas. São diferentes, todos. Distintos, belos, feios, poderosos, miseráveis.
Engaiolam-se no interior de suas máquinas, de suas posses, de suas alegorias, desfilando uma vaidade indisfarçável. Tal exibicionismo, por vezes ridículo, os leva ao deleite de alguma forma de poder. Desconfio que tentam me imitar, construindo tronos de ouro. Estão descontrolados, guiados por falsos mitos. Desejam até me superar, adotando seus próprios céus e infernos.
Mas, para quê? Se todos sabem que, ao fim, morrerão, um a um?
Audaciosos. Admito, também o fui, um dia.