CIDADES

CIDADES

Ah, as cidades, onde já não se veem as estrelas, onde não mais se ouve o silêncio, onde o som é de buzinas e sirenes, onde as águas não mais se infiltram, onde os cheiros são derivados de petróleo, onde o escurinho virou risco onde era namorico, onde os vizinhos são estranhos tão estranhos, onde a rua não é mais segura, onde ninguém se cumprimenta, onde o humano ficou tão desumano.

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 10/03/2013
Reeditado em 11/03/2013
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