"LILICA", A PROFESSORA E A DONA DO FERRO VELHO...!
Comentários no link do blog http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2013/03/lilica-professora-e-dona-do-ferro-velho.html
Em um “mundo cão” no qual vivemos atualmente, uma cadela nos dá uma lição de solidariedade humana e amor aos outros, mesmo que aos animais irracionais iguais a ela ou a nós todos, animais racionais que estamos ficando irracionais pelo egoísmo, querer só o ter; não querer ser e tantas outras verdades que poderia dizer ou escrever a todos!
“Lilica”, a cadela, não queria aprender a ler e escrever com a professora Lúcia Helena de Souza! Talvez até desejasse pela sua extrema inteligência, mas a resposta é não!
A cadela e a professora se uniram e uniram-se à dona da cadela, Neila. Então, o que poderia ter unido a professora, a cadela e a dona de um ferro velho? A solidariedade, apenas!
A lição de amor e solidariedade demonstrada pelas três é de impressionar, sobretudo em um mundo egoísta como vivemos hoje, quando muitas pessoas não têm coragem de dividir nada com ninguém, ou conhecer o seu vizinho ao lado! Em condomínios, chega a ser, ainda, bem pior.
Em condomínios de casas ou apartamentos, ninguém conhece ninguém, mesmo que more no mesmo bloco, do lado da outra casa e desça todos os dias junto com a outra pessoa. Desconhecemos ou quem reside ao lado de nossa casa, quem é o vizinho de nosso apartamento. É o individualismo exagerado dos seres humanos racionais, o que sobra na atitude da cadela irracional em “Lilica”, da professora racional que não ensinou nada à cachorra e, por fim, a dona de um ferro velho em São Carlos, no interior de SP, dona de “Lilica”, adotada por ter sido abandonada à porta do local! Ninguém ensinou nada a cadela Lilica. Era nato dela mesma!
No dia 23 de novembro, o Globo Repórter ao Brasil, no dia 23 de novembro de 2013, a história da cadela “Lilica”, abandonada na porta de um ferro velho em São Carlos e terminou por unir Neile, dona do ferro velho e a professora Lúcia Helena de Souza que abdicou do seu sagrado direito de viajar só para dar comida à “Lilica”. Mas ela percebeu algo diferente no animal e decidiu segui-lo por uma estrada longa, escura, cheia de perigos, e com risco de ser atropelado, enquanto ele arrastava e deixava pelo trajeto que fazia, até chegar a um ferro velho, onde eram criados por Neile mais cachorros e outros bichos. Ela entregou tudo o que transportara com a boca, aos animais que lá estavam e todos comeram!
A solidariedade humana se fez florir como rosas de em um jardim e no coração perfumado da professora e, seguindo a cadela, conheceu dona Neile, que recolhia e abrigava seus quatro filhos dentro de caixas de papelão que recolhia pelas ruas de seu município São Carlos, prestando um serviço que deveria ser gratificado à limpeza pública!
Com essa decisão surpreendente, “Lilica”, a professora Lúcia Helena e dona Neile, se conheceram e passaram a se entender por uma coisa tão simples e básica à vida humana: a solidariedade. Se cada um desse um pouco do que tem, um tempo que seja um abraço talvez, um aparto de mão, uma rosa que não lhe custe dinheiro, um bom dia ou boa noite ou um beijo solidário, tenho certeza que o mundo seria bem melhor para todos. Um bom dia aos vizinhos que descem no elevador de seu condomínio, sempre apressados, seguido de um sorriso, já seria um bom começo!