Dia Internacional da Mulher.
Por Carlos Sena
Dia internacional da mulher.
Todo mundo vai querer tirar uma “casquinha” delas., Outros a calcinha delas. Alguns outros ignorar elas. Mais outros bater nelas. Ainda outros nada fazer por elas... Outros, amar elas e, finalmente outros, mamar elas.
Houve um tempo em que a mulher era prioritariamente de cama e mesa. O tempo passa, a sociedade se moderniza e a gente presencia uma nova mulher. Uma mulher que, embora sendo no passado “de cama e mesa”, hoje ainda continua mais de cama do que de mesa.
O dia internacional da Mulher nos faz lembrar a famosa frase de Nelson Rodrigues: “O homem pode não saber por que bate, mas a mulher sempre sabe por que apanha”... Apanha ainda, a roupa no varal, apanha a cueca do marido jogada no chão ou toalha molhada por ele jogada na cama... O dia internacional resgata a mulher e suas novas fórmulas: melão, abacaxi, melancia. Em suas novas posições: na boquinha da garrafa. Em suas novas conceituações: piriguetes, peruetes, empreguetes, chumbreguetes... Em seus novos estratos sociais: mãe solteira, separada, divorciada, loura, profissional de barriga, maria chuteira, maria gasolina... Maria.
O dia internacional da mulher nos faz lembrar que, a despeito de tanta teimosia, de tanto uso indevido da mulher, ela continua sendo mito para todos os homens e de sobra para a maioria das próprias mulheres. Lembro que li outro dia: “mulher é tão bom que os homens adoram, há mulheres que preferem outras mulheres e homens que vivem querendo ser elas”... Na verdade homem sem mulher nem pra corno serve... E em sua solidão, não raro o homem fica pensando no que é que a mulher tem de diferente dele. Então começa a fustigar: homem tem testículo, mulher tem peito; homem tem barba, mulher menstruação; a genitália do homem é externa e a da mulher interna; o homem tem “prazer” de fora pra dentro e a mulher de dentro pra fora; o homem bota o filho na mulher e ela o tira depois de nove meses; depois dos Cinquenta a mulher entra na menopausa, enquanto o homem “sai por justa causa”... O homem tem pinto, a mulher perereca; a mulher usa calcinha, o homem cueca; mulher não tem prazo de validade nem precisa de viagra, enquanto o homem... Ah, o homem! Depois dos Cinquenta geralmente vive do “já fui bom nisso” e apela para “oralidade”... À mulher geralmente compete, depois dos quarenta, recitar o poema em “ESCE”: o peito desce, a bunda desce, o que é mole fica duro e o que é duro amolece e por aí vai. Nesse quesito eles (HOMEM E MULHER) se igualam, ou seja, no recitar do poema em “ESCE”...
Dia internacional da mulher. Homenagem ao dom de iludir que só elas possuem como ninguém. Homenagem à mulher que dá vida, que dá ao homem a luz! Mulher que se disfarça de fraca para ser forte como a rocha e que, contraditoriamente é fraca como um sorvete que se derrete diante do primeiro vento de uma declaração de amor. O que se menos possa dizer dela em tom depreciativo é inveja, despeito, ciúme, posto ser dela o dom da vida confiado por Deus. Tem dúvidas? Vou provar: no maior carnaval do mundo que é o de Recife e Olinda, a gente não vê uma mulher fantasiada de homem, mas vê centenas de homens fantasiados de mulher... E não se trata de biba, não!
Por Carlos Sena
Dia internacional da mulher.
Todo mundo vai querer tirar uma “casquinha” delas., Outros a calcinha delas. Alguns outros ignorar elas. Mais outros bater nelas. Ainda outros nada fazer por elas... Outros, amar elas e, finalmente outros, mamar elas.
Houve um tempo em que a mulher era prioritariamente de cama e mesa. O tempo passa, a sociedade se moderniza e a gente presencia uma nova mulher. Uma mulher que, embora sendo no passado “de cama e mesa”, hoje ainda continua mais de cama do que de mesa.
O dia internacional da Mulher nos faz lembrar a famosa frase de Nelson Rodrigues: “O homem pode não saber por que bate, mas a mulher sempre sabe por que apanha”... Apanha ainda, a roupa no varal, apanha a cueca do marido jogada no chão ou toalha molhada por ele jogada na cama... O dia internacional resgata a mulher e suas novas fórmulas: melão, abacaxi, melancia. Em suas novas posições: na boquinha da garrafa. Em suas novas conceituações: piriguetes, peruetes, empreguetes, chumbreguetes... Em seus novos estratos sociais: mãe solteira, separada, divorciada, loura, profissional de barriga, maria chuteira, maria gasolina... Maria.
O dia internacional da mulher nos faz lembrar que, a despeito de tanta teimosia, de tanto uso indevido da mulher, ela continua sendo mito para todos os homens e de sobra para a maioria das próprias mulheres. Lembro que li outro dia: “mulher é tão bom que os homens adoram, há mulheres que preferem outras mulheres e homens que vivem querendo ser elas”... Na verdade homem sem mulher nem pra corno serve... E em sua solidão, não raro o homem fica pensando no que é que a mulher tem de diferente dele. Então começa a fustigar: homem tem testículo, mulher tem peito; homem tem barba, mulher menstruação; a genitália do homem é externa e a da mulher interna; o homem tem “prazer” de fora pra dentro e a mulher de dentro pra fora; o homem bota o filho na mulher e ela o tira depois de nove meses; depois dos Cinquenta a mulher entra na menopausa, enquanto o homem “sai por justa causa”... O homem tem pinto, a mulher perereca; a mulher usa calcinha, o homem cueca; mulher não tem prazo de validade nem precisa de viagra, enquanto o homem... Ah, o homem! Depois dos Cinquenta geralmente vive do “já fui bom nisso” e apela para “oralidade”... À mulher geralmente compete, depois dos quarenta, recitar o poema em “ESCE”: o peito desce, a bunda desce, o que é mole fica duro e o que é duro amolece e por aí vai. Nesse quesito eles (HOMEM E MULHER) se igualam, ou seja, no recitar do poema em “ESCE”...
Dia internacional da mulher. Homenagem ao dom de iludir que só elas possuem como ninguém. Homenagem à mulher que dá vida, que dá ao homem a luz! Mulher que se disfarça de fraca para ser forte como a rocha e que, contraditoriamente é fraca como um sorvete que se derrete diante do primeiro vento de uma declaração de amor. O que se menos possa dizer dela em tom depreciativo é inveja, despeito, ciúme, posto ser dela o dom da vida confiado por Deus. Tem dúvidas? Vou provar: no maior carnaval do mundo que é o de Recife e Olinda, a gente não vê uma mulher fantasiada de homem, mas vê centenas de homens fantasiados de mulher... E não se trata de biba, não!