NAS ASAS DE UM CONDOR LEVO A VIDA COIM AMOR
(Sócrates Di Lima)
Quando não mais acreditei,
Quando não mais quis me prender,
Quando não mais hesitei,
Voei para poder viver.
Livre foi o meu decidir,
A liberdade eu me dei e dei,
Deixei voar e assim pude partir,
Por outros mares naveguei.
Levanto minha bandeira,
Como um guerreiro da luz,
Enquanto sem fronteira.
Um ser qualquer carregava uma cruz.
Achava que tinha luz,
Mas, vivia na angusria da escuridão,
Acha que alguma guerra venceu e se induz,
Na ignorância da sua sentimental escravidão.
E se na sua própria guerra se fez refém,
Amargou anos se alimentando também,
Comigo nunca pôde, nem colhões para me peitar tem,
E na sua covardia se escondeu feito um " zé ninguém" .
E hoje, como sempre, nada me importa!
Se quem vinha de baixo, nunca me atingiu,
Esse, como um andarilho sempre tentou bater á porta,
Mas, nunca o seu " Eu" lhe garantiu.
Se fez doentia ovelha,
Pregador de coisa nenhuma,
Engandor, falso profeta que que se assemelha,
A apocaliptica besta que não tem força alguma.
E a sua covardia era tanta,
Que se enganava achando que alguém lhe dava atenção,
Um ser insigificante que se arrastava como uma anta,
Ferida e largada na multidão.
Nunca precisei vencer nenhuma guerra,
Nem lutar por aquilo que já era meu,
O tempo me fez semear a minha terra,
E colher os frutos que Deus me deu.
Não preciso de soldados para me guardar,
Nem de mercenários para um idiota vencer,
Sou forte o bastante para enfrentar,
Qualquer luta, e sozinho e vencer.
A felicidade está dentro de mim,
E o meu passado deixei voar sem questionar,
Sou assim, e minha luta só chega ao fim,
Quando por livre arbitrio não quiser mais me enfrentar.
Ah! Que nesta história passada descobri,
Que sou muito mais forte do que imaginei
Fiz a minha felicidade e ela eu senti,
Fui correspondido integralmente eu bem sei.
Hoje voo nas asas de um Condor,
Vivo um dia de cada vez,
Jamais deixei de ter um amor,
E começo assim, outravez.
E eu sou um homem de sorte,
Enalteço a mulher que hoje viaja no meu trem,
É grandiosa, formosa, guerreira e forte,
Me fazendo bem, e assim me sinto feliz também.
E se algum sujeito mal intencionado,
Desavisado, cruzar o meu caminho,
Pode ter certeza, será ignorado,
Vai ficar falando sozinho
Jamais me envolvo com trapaça,
E nem o fracasso cruza os caminhos meus,
Minha alma vive em estado de graça,
Porque por todos os lados, o meu escudo é Deus.
Minha alma é tranquila, tranquilo é meu caminho,
Meu coração, ama e sempre amará quem o escolheu, bem sei,
Nas asas de um Condor nunca voo sozinho,
Um novo amor me faz vencedor e vencido, jamais serei.
PS. A referida crônica não simboliza meus dias atuais,
Apenas um convencimento sobre interferências de um passdo remoto, as quais nunva me fizeram perder o sono e nem das qualquer importância, mas, apenas respostas literárias sem que me incomodasse, pois, tenho verbetes para isto.