NECESSIDADE E INTERESSE.
O alimento comum frequenta o prato das necessidades. E elas são mínimas ou extravagantes. A menor é a que sacia a fome, a maior o acúmulo indevido. Este reside em ter o absolutamente desnecessário, que retira o necessário de quem necessita o mínimo. Um mata o outro.
Há um mecanismo que impulsiona esse movimento, a vontade.
Essa equação é pendular, e assim se mostra durante toda a existência do homem, e o combustível que desnatura melhorar, harmonizar, solidarizar, chama-se egoísmo, que tem um nascimento concentrador, o “eu”, o “ego”.
Difícil mudar a ordem de interesses.