NECESSIDADE E INTERESSE.

O alimento comum frequenta o prato das necessidades. E elas são mínimas ou extravagantes. A menor é a que sacia a fome, a maior o acúmulo indevido. Este reside em ter o absolutamente desnecessário, que retira o necessário de quem necessita o mínimo. Um mata o outro.

Há um mecanismo que impulsiona esse movimento, a vontade.

Essa equação é pendular, e assim se mostra durante toda a existência do homem, e o combustível que desnatura melhorar, harmonizar, solidarizar, chama-se egoísmo, que tem um nascimento concentrador, o “eu”, o “ego”.

Difícil mudar a ordem de interesses.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/03/2013
Reeditado em 03/03/2013
Código do texto: T4170078
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