A força das palavras
Certo dia, dois meninos brincavam pela manhã quando de repente...
Começaram a jogar pedra um no outro, o mais novo tinha dez ou onze anos, o maiorzinho uns treze anos e continuaram a brincadeira. Uma pedra o acertou no mais velho que revidou com revolta com uma pedra enorme atingindo o outro na cabeça, o sangue lhe escorria pescoço a baixo e ele chorava desesperadamente ao ver tanto sangue. Ao gritar sua mãe descontrolado, foi surpreendido com as fortes palavras que lhe despejou esquecendo da pouca idade do filho.
Fechou o portão levando os dois filhos pequenos do segundo casamento, dando os ombros para o menino que não devo mencionar o nome, foi até a casa de uma amiga a um quilômetro dali, e o menino continuou sentado no chão aos prantos, com um olhar de revolta enquanto a mãe andava lentamente e despreocupada até sumir de vista. Outras crianças se aglomeraram para ver de perto a ferida, a estas alturas o tal menino que fez o ocorrido se encontrava longe dali, Com sangue seco esposto pelo sol, repetindo varias vezes o que a mãe lhe falara, por mim que morra! Quando os coleguinhas quiseram ajudá-lo, acrescentou que o deixassem morrendo, como seria da vontade de sua mãe, negando-se a deixar qualquer um toca-lo. Com muito sacrifício um dos colegas o convenceu de ir até sua casa, foi socorrido pela mãe do colega que lavou a ferida para ver se havia necessidade de ir ao pronto socorro, graças a Deus não era grave, não chegou a ser avaliado por um médico.
Algumas horas depois sua mãe voltou para casa ao abrir o portão viu que suas palavras foram maior que o sentimento de uma boa mãe, o pobre menino estava caído, morto e sozinho na garagem de casa.
Foi-se... “Com uma tristeza estampada no rosto e uma lágrima coagulada nos olhos abertos e com o coração partido em ouvir aquelas palavras, sua mãe que lhe negara um cuidado, deixando o vento espalhar no ar ‘palavras” de revolta que não deveriam ser ditas.
Apesar dele não ter pedido para nascer, deixou de ser um fardo para seus pais separados.
Tudo que ele queria era carinho, amor e atenção, e o pequeno nada fazia de errado a não ser brincar na rua, se divertir e brigar de vez enquanto como todas as crianças normais da idade dele. Agora é tarde, já não vive no mundo dos egoístas, que não pensaram em tantas outras mães em muitos lugares diferentes passam por situações piores, mas com os filhos presenteou seja vivos.
Nunca se desiste de um filho, o entregue nas mãos de Deus e faça sua parte. Dando carinho, tendo muita paciência, dialogando, ouvindo mais que falando e o principal de tudo, o amor.