REORGANIZANDO ESPAÇOS
Reorganizando os espaços em meus ármarios, tarefa que não é muito do meu agrado, mas que vez ou outra sou convocada a fazer. Resolvi começar pela parte de que gosto mais, as caixas de fotografias que guardo com muito cuidado e carinho.
As caixas em que as fotos ficavam acondicionadas, estavam desgastadas. Aproveitei em minha última viagem, para trazer umas embalagens super modernas e muito práticas, para substituir as velhas caixas.
Confesso que levei uma tarde inteira nessa tarefa, pois cada foto que via, me trazia ternas e comoventes lembranças.
A que ilustra o texto, traz meus queridos primos de terceiro grau, Elza e Jairo. Filhos da estimada tia Silveria, uma italiana de Napoli, com todas as características de sua origem.
Tia Silveiria, junto com seu marido Aristides, também italiano, criaram com desvelo seus dois filhos. E acolheram sempre toda família em sua casa no bairro do Brás, em São Paulo.
Toda vez, que alguém em nossa vila distante, ficava doente, era na casa desses queridos tios e primos, que ia se hospedar. Muitas foram as vezes, que os bondosos tios, cederam seu quarto e cama, para o parente enfermo ter mais conforto.
Minha mãe, quando jovem, precisando se tratar de severa moléstia, ficou semanas desfrutando do acolhimento generoso desses tios e primos.
Hoje observo que, as famílias não comungam mais tanta proximidade, o tempo parece que encurtou, e com ele levou um pouco dessa generosa acolhida. Vejo com pesar essa mudança de hábito no seio familiar. Pois, com esse formato, muitas vezes, a generosidade tem sido subistituída pelo individualismo.
Reorganizando os espaços de antigas fotos, percebi que o mundo moderno, não tem deixado espaço para as famílias exercerem a generosidade, antes tão habitual.
(Foto da autora)
Reorganizando os espaços em meus ármarios, tarefa que não é muito do meu agrado, mas que vez ou outra sou convocada a fazer. Resolvi começar pela parte de que gosto mais, as caixas de fotografias que guardo com muito cuidado e carinho.
As caixas em que as fotos ficavam acondicionadas, estavam desgastadas. Aproveitei em minha última viagem, para trazer umas embalagens super modernas e muito práticas, para substituir as velhas caixas.
Confesso que levei uma tarde inteira nessa tarefa, pois cada foto que via, me trazia ternas e comoventes lembranças.
A que ilustra o texto, traz meus queridos primos de terceiro grau, Elza e Jairo. Filhos da estimada tia Silveria, uma italiana de Napoli, com todas as características de sua origem.
Tia Silveiria, junto com seu marido Aristides, também italiano, criaram com desvelo seus dois filhos. E acolheram sempre toda família em sua casa no bairro do Brás, em São Paulo.
Toda vez, que alguém em nossa vila distante, ficava doente, era na casa desses queridos tios e primos, que ia se hospedar. Muitas foram as vezes, que os bondosos tios, cederam seu quarto e cama, para o parente enfermo ter mais conforto.
Minha mãe, quando jovem, precisando se tratar de severa moléstia, ficou semanas desfrutando do acolhimento generoso desses tios e primos.
Hoje observo que, as famílias não comungam mais tanta proximidade, o tempo parece que encurtou, e com ele levou um pouco dessa generosa acolhida. Vejo com pesar essa mudança de hábito no seio familiar. Pois, com esse formato, muitas vezes, a generosidade tem sido subistituída pelo individualismo.
Reorganizando os espaços de antigas fotos, percebi que o mundo moderno, não tem deixado espaço para as famílias exercerem a generosidade, antes tão habitual.
(Foto da autora)