VENCER A MORTE. CRISTO.

Somente os exibidos distanciados do mérito necessitam exibição. Nunca os vencedores em seus diversos estamentos. Jesus venceu a morte e os tempos, e permanece em memória.

Quando sua igreja violada pelo homem ouve a palavra da renúncia de sua cadeira sucessória para salvá-la, como fez Bento XVI, devem os pretensiosos, hermeneutas do nada, obscurantistas das primeiras letras, guardarem suas retóricas botas, que não fazem crescer como disseminado se vê .

Vemos que o heroísmo é também silencioso, como o de Bento XVI, sem alarde ou pompa como sufragam muitos movimentos religiosos, faltos e sem conteúdo, com azo nas penumbras das sacristias menos ventiladas, a procura do que não vão achar.

O objetivo de aparecer, externar a visibilidade que não mergulha na interiorização espiritual, calcada na vaidade humana rota e amarga, sem nenhuma recepção da caridade maior que habita a compreensão, leva ao fosso das questões que o verdadeiro espírito liberto recusa, que não é de todos, mas deve ser ao menos dos prudentes. O Pai e o filho se conhecem havendo amor. Essa obviedade é unânime.

O que é a necessidade senão a própria necessidade? Quando clamou pelo Pai na cruz, Jesus não se fragilizava em possível abandono,ausência de amor do Pai, só quis mostrar que mesmo sofrendo a dor da carne, humana, ainda assim não esquecia do amor de seu Pai, que o esperava na ressureição. Dela não tinha qualquer dúvida, vínculo indissolúvel na Trindade, era ponto nuclear de sua missão para a qual se fez Homem, e principal, FILHO DA VIRGEM MARIA. Mostrava aos homens comuns a força do amor.

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"Mais que um herói, um filho que honra

Ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

Evangelho de S. Lucas, cap. 10, vers. 22.

A meditação

Você já se perguntou o que veio fazer na Terra? Tive a oportunidade de conhecer uma mulher cuja vida foi marcada por muitos anos na prisão. Quando de sua libertação, quando era necessário recomeçar tudo, com um fundo de desespero ela se perguntava qual o sentido de sua vida.

Ao seu redor, falava-se curiosamente de “piedade”. Buscando uma definição, ela encontrou “honrar, homenagear”. Então um lampejo de esperança a atravessou! Em meio a tantas provas, diuturnamente ela se esforçava em homenagear as pessoas que encontrava. Na prisão, não deixava de acolher e de ser a confidente de todas as mulheres detidas como ela. Sua vida que parecia destituída de sentido, se tornava um exercício de piedade!

Também o Cristo, durante toda a vida, não fez mais que honrar aos que encontrava.

Devolveu a visão aos cegos, curou doentes, alimentou multidões e ressuscitou mortos.

Este é um herói que se exibe? Muito mais do que isto! Homenageando as pessoas que encontrava, Jesus apenas honrou seu Pai. Ele se revela como Filho, anuncia a vinda do Reino de seu Pai e nos conduz até ele. E como consequência, na verdade nossa maior honra não é entrar como filhos na morada de seu Pai?

Revelar o homem e revelar o Pai essa é a missão que Jesus assumiu ao vir para a Terra.

Como ele também nós podemos nos tornar filhos buscando honrar."

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 28/02/2013
Reeditado em 28/02/2013
Código do texto: T4164422
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