Pés sem chão

Novembro custou partir

Como todos os dias depois de amanhã

Sinto como um barco sem rumo no mar

Sem uma rede de pesca pra servir de trabalho

Foram partidas intensas no preto

Sobrevivo não sei de que maneira,

Mas por incrível que pareça

Tenho dentes nas bocas pra morder

Doeu permanecer feito uma doente

Da qual não se sabe como está assim

Por permanecer sem contato com a vida

Com o lado solar de um dia de sol pela manhã

Olha como meu corpo ficou, vazio

Sem poder ter oportunidades quais quais joguei pela janela,

E que nesse momento de temor e falta do que sentir, e fazer com o medo da solidão me fazem tanta falta nesse lugar sem chão e cortinas

Meu conforto pode estar distante ainda de mim, vendo como se é ruim andar com os pés nus em um território árido e hostil

Quanto tempo de não sei como viver e sem viver

Não será um reconhecimento bom daqui pra frente.

Naty Silva
Enviado por Naty Silva em 28/02/2013
Código do texto: T4164384
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.