Um canto de aleluia a cidade de Mariana

Desde muito jovem, sou apaixonada pela Hstória do Brasil. E em particular,pela Historia de Minas Gerais,não só por suas riquezas minerais mas, pelos ideais libertários que, nasceram das entranhas daquela terra abençoada. Aflora, na alma de muitos herois das minas gerais, o ideário libertário que, culmina com o crivo de morte, pela forca, do nosso Heroi Nacional "Tiradentes".

Um belo dia, amanheci em Mariana.Se procurarmos as razões da escolha,não tenho como explixar ou justificar,mas,saindo assim de fininho, pela tangente, adoto, o velho adágio:"O coração tem razões que a propria razão desconhece" E, em se tratando de coração é matéria que se deve tratar, com alguma reserva, um pouco de cautela e prudência.Mas,coração é coração.E no vácuo do coração e razão,vem vem a confirmação:E o coração. aqui entre, nós tem sempre razão e a cidade de Maraina, para mim, tem mais uma singularidade: A cidade de Mariana é Mãe do imortal Poeta Claudio Manoel da Costa,também Martir da Inconfidência Mineira, por quem de há muito guardo profunda admiração pelos seus Poemas, infelizmente, pouco conhecidos e divulgados, o que me deixa, até um tanto quanto, desolada.

E, em Mariana, andei ruas,ladeiras e vielas.Com a alma nas mãos e o coração nos pés,movida pelo amor e respeito, é que piso o solo de Mariana e as suas sagradas entranhas, regadas pelo sangue dos Martires da Independência.

Em cada pedra, cada calçada, cada casarão, fica reflexo do seu honroso passado.Das suas ladeiras, lagrimas,suor e sangue dos escravos-mineradores, escorrendo por esta terra abençoda, alimentam o presente,desse povo pacato,manso e acolhedor.

Lembro-me,de uma noite,por suas calçadas seculares andando, de uma pálida e solitária lua, vagando por um céu de estrelas e, que mesmo, distantes na imensidadão do firmamento, comungam com o silencio que, vaza pelas frestas das portas e janelas dos seus casarões colonias que dormem, na tranquilidade do seu passado, alegria do presente e esperança no futuro.

Continuo a caminhada e, ao dobrar a primeira esquina, ouço uma os acordes de um dolente violão acompanhando a bela voz, de um seresteiro ecoa noite a dentro, como se fora uma prece de amor que chega ao meu coração,trazendo um sereno de saudade, no fim daquela fria madrugada. E assim chegando perto, encontro tres jovens seresteiros, vestidos a moda de séculos passados. A eles me incorporo, me integro ao grupo.

De esquina em esquina, me deleito, com a voz do seresteiro que cantando caminha por aquela bela madrugada, quando, surpreendidos somos, pelos raios doirados de sol na amanhecer de Mariana, sem duvidas, Monumento Nacional desde 1945, contando a História do nosso Pais, refletida na riqueza mineral do seu solo bendito, seus casarios coloniais e de uma belissima arquitetura.

E, a saudade, depois deste "toiur" de lembranças, partem meu coração e alma que me segreda ao ouvido, convite, para voltar à Mariana.Qualque dia, embarco para Mariana e, para mim, mais uma vez, resta provado: " O coração tem razões que a própria razão desconhece"

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 28/02/2013
Reeditado em 28/02/2013
Código do texto: T4164143
Classificação de conteúdo: seguro