Minha sede por leitura vem antes de eu começar ir à escola. Eu ficava vendo os desenhos nos livros e imaginado estórias. Minha mãe percebendo minha paixão por livros começou a me ensinar alguns macetes e assim me tornei autodidata aprendendo a ler com cinco anos em casa mesmo, pois pré-escola aquele tempo era somente para pessoas ricas.
Quando comecei a juntar as letras e minha pronuncia não era correta ela me corrigia ensinando à sua maneira, mas que foi de grande valia, pois eu mergulhava cada vez mais no mundo das letras.
No ano em que eu comecei no primário...
Nunca esquecerei aquele tão sonhado dia, as crianças reunidas nas salas e já apartadas dos pais fazendo ouvir de longe os choros de medo, creio eu. Mas não comigo, eu estava eufórico para começar logo e assim poder aprender melhor a ler, pois existia muito a se explorar e eu me sentia assim, um explorador diante daquela oportunidade que tanto almejei.
Existiam muitas perguntas sem respostas e a professora iria esclarecê-las, eu tinha essa certeza.
Ela, Tia Isabel percebeu logo essa ansiedade por aprender, minhas muitas perguntas a fez ver que seu investimento em mim não seria em vão.
Seu incentivo e habilidade de ensinar tornaram tudo muito mais fácil para que eu aprendesse de forma muitíssima rápida para os padrões da época.
A cartilha CAMINHO SUAVE concebida pela grandiosa educadora BRANCA ALVES DE LIMA me mostrou as combinações de letras que seriam gravadas em minha memória para sempre. Cada lição era uma porta que se abria para o descobrimento.
Até que naquelas férias do meio do ano eu li meu primeiro livro inteiro com entendimento. “O escaravelho do diabo” escrito por Lucia Machado de Almeida. Talvez um livro forte para um garoto de seis anos, mas não para mim que sorvia cada letra e entrando no livro ao ponto de conhecer cada personagem intimamente.
A vontade de resolver aquele assassinato me fez criar varias versões para o livro, versões que jamais chegariam aos pés da autora, mas que certamente me fizeram crescer sabendo que nunca mais abandonaria aquela arte.
A arte de ler!
Quando comecei a juntar as letras e minha pronuncia não era correta ela me corrigia ensinando à sua maneira, mas que foi de grande valia, pois eu mergulhava cada vez mais no mundo das letras.
No ano em que eu comecei no primário...
Nunca esquecerei aquele tão sonhado dia, as crianças reunidas nas salas e já apartadas dos pais fazendo ouvir de longe os choros de medo, creio eu. Mas não comigo, eu estava eufórico para começar logo e assim poder aprender melhor a ler, pois existia muito a se explorar e eu me sentia assim, um explorador diante daquela oportunidade que tanto almejei.
Existiam muitas perguntas sem respostas e a professora iria esclarecê-las, eu tinha essa certeza.
Ela, Tia Isabel percebeu logo essa ansiedade por aprender, minhas muitas perguntas a fez ver que seu investimento em mim não seria em vão.
Seu incentivo e habilidade de ensinar tornaram tudo muito mais fácil para que eu aprendesse de forma muitíssima rápida para os padrões da época.
A cartilha CAMINHO SUAVE concebida pela grandiosa educadora BRANCA ALVES DE LIMA me mostrou as combinações de letras que seriam gravadas em minha memória para sempre. Cada lição era uma porta que se abria para o descobrimento.
Até que naquelas férias do meio do ano eu li meu primeiro livro inteiro com entendimento. “O escaravelho do diabo” escrito por Lucia Machado de Almeida. Talvez um livro forte para um garoto de seis anos, mas não para mim que sorvia cada letra e entrando no livro ao ponto de conhecer cada personagem intimamente.
A vontade de resolver aquele assassinato me fez criar varias versões para o livro, versões que jamais chegariam aos pés da autora, mas que certamente me fizeram crescer sabendo que nunca mais abandonaria aquela arte.
A arte de ler!