Cortinas
Conversou sobre a vida
Em uma festa de estranhos
Quis saber de onde veio
Sem obter respostas imediatas pra tantas perguntas
Foram os cálculos sobre o futuro errados
Via muita televisão e entrava direito na internet
No tinha muita coisa pra acontecer, pra descobrir na teoria
Comemorou muito de um lado arcaico da meditação
Mesmo com os lábios secos de sol e a pele querendo ser beijada
Não tinha muito pra falar, pois estava muito calado
Ao máximo venceu seus segundos de más habilidades com as mãos
Na tentativa de fazer uma lã de algodão virar um casaco de fino linho
Com alguma destreza pra contar
Não tinha muita escolhas certas e erradas acabei de tomar muitas delas sem dizer que sim ou que não, isso queria dizer que era bastaste inseguro com relação aos atos de importância como cortar as unhas dos pés de forma quadrada ou redonda, fazer bolo de chocolate, morango, segurar sem deixar escorrer o próprio destino
Deixei de fazer junto com tudo e mais um pouco do tudo
Estive fechada sem sorrir em um quarto escuro de luz fraca na sala
Sem brilho de romances de faz de conta que está tudo bem,
Mesmo estando tudo ainda pior no livro e na TV
O luar acabou de se fechar por alguns segundo raros
A voz diz que a doçura é estratégia de combate, já eu digo que se não se adiantar em fazer alguém sorrir seria um bom começo de tarde ao anoitecer do dia, e foi o que me moveu junto com pessoas diferentes e iguais mim, na maneira de ver o lado preto e branco vendo como é bom raciocinar
Acho que nunca vou deixar de dizer que é cedo pra parar, que seu guia maior é o que faz de você mesmo e de que maneira age nas atitudes corriqueiras e nem tanto assim com os que estão diante de você nem que fosse por um piscar de olhos vendo tudo diante do espelho por detrás das cortinas.