Escrever para viver

Bem como as pessoas, as palavras simplesmente nascem. Talvez uma fecundação diferente, mas quando paridas nos textos, ganham um personalidade. Algumas delas acariciam, outras machucam, outras são um acalanto. Elas são os tijolos de um texto.

Alguns escritores costumam brincar com leituras que fazem - sejam elas quais forem: de mundo, natureza, fatos... - transparecendo no papel com o próprio entendimento. Um dia, andando por aí, um poetinha brincou com a pedra; o outro, resolveu passar em Pasárgada; também teve um que falou em seu Soneto, sobre a Fidelidade. Como será que as ideias passaram em suas mentes?

Não sei ao certo se foram asas da imaginação ou algum dia de tristeza, pode até ter sido um dia de felicidade exacerbada ou inquietude. De repente, escrever é como respirar, já dizia a escritora... "Para que você escreve?" "Para que você respira?". De todos os atos, o mais prazeroso talvez seja o de escrever... quem sabe?! Varia do momento, do dia, do estado espiritual. Escrever é saciar os desejos, acalmar a alma. É aprender e surpreender. É deixar perguntas para responderem com subjetividade... Escrever é ultrapassar!