MORTE E DEMOGRAFIA.
Em pouco tempo seremos sete bilhões de pessoas aglomeradas em alguns pontos do planeta. Não há distribuição racional. Buscam-se os centros onde existiriam, é condicional, trabalho, melhor sobrevivência, possibilidades de progredir e lazer. Em torno dessa “ verdade” giram enfrentamentos.
Qual seria uma vida de qualidade, a dos grandes centros ou a mais retirada, com tranquilidade e intimidade com a natureza. Se olharmos por um prisma de fato, a Suiça dá exemplo. Conheço toda a Suiça, é fácil conhecê-la, é como o Estado do Rio aproximada em tamanho, poucas cidades grandes e maravilhosas cidades menores, e rincões, os cantões festejados.
É claro que as suas cidades cosmopolitas, em que pese serem tranquilas, comparadas a São Paulo, Rio Nova Iorque, Paris, etc, perdem em muito e em tudo, para suas cidades pequenas. E diga-se, é um dos poucos lugares onde se exerce como na Grécia antiga, a democracia direta.
A “Lei de Spencer”, de seleção natural,para melhor, mudou muito após a descoberta da penicilina entre outros avanços da pesquisa, como a erradicação da paralisia infantil.
Vivia-se pouco. Tive um irmão que não conheci, morto por pneumonia, se vivo fosse teria setenta e cinco anos. Muitas pessoas que conheço morreriam se vivessem anos atrás, a maioria que conheço teve infecções, as mais variadas, e combateram com penicilina, ou hoje a conhecida sulfa. E tantas outras doenças que matavam de pronto e hoje são controladas, diabetes, etc.
Isso é a causa da incidente demografia, da aglutinação de pessoas em maior número por maior tempo trazendo inúmeros problemas organizacionais para a sociedade. Mas não é um problema, mas um avanço da humanidade em pesquisa e conforto pessoal.
É preciso somente entender, que o espaço é muito maior do que aglomerar-se em habitações verticais ( a dita sociabilização da propriedade, apartamentos, fração ideal condominial) na busca de melhor qualidade de vida.
A Lei de Spencer está relativizada....