Eu te prefiro sempre (se bêbada).

Desenhei você em minha mão direita,

Pra ver se me acostumo como a sua presença

Pra ver se aguento você no meu dia a dia

Mas creio que não, consigo segurar a onda um tempo

E logo tudo volta, e vou querer que vá embora

Teus tiros de prazer até que são gostosos no início

É feio pensar isso, mas acho que hoje te prefiro bêbada

Do que esse totem semanal e repetitivo

Gosto de quando bebe e fala merda, andas chata sóbria

Com essas atitudes de vadia consciente

Como quem tem todos os macetes pra sobreviver

A essas novas convenções sociais que esse século nos trás

Beba, mas beba até que sua barriga inche mais

Ai me ligue e conte uma novidade, não essas calhordices blasés

Das quais o cinema europeu tanto repete

Se vamos ser uns putos que o sejamos despretensiosamente

Max Olivete
Enviado por Max Olivete em 21/02/2013
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