Eu te prefiro sempre (se bêbada).
Desenhei você em minha mão direita,
Pra ver se me acostumo como a sua presença
Pra ver se aguento você no meu dia a dia
Mas creio que não, consigo segurar a onda um tempo
E logo tudo volta, e vou querer que vá embora
Teus tiros de prazer até que são gostosos no início
É feio pensar isso, mas acho que hoje te prefiro bêbada
Do que esse totem semanal e repetitivo
Gosto de quando bebe e fala merda, andas chata sóbria
Com essas atitudes de vadia consciente
Como quem tem todos os macetes pra sobreviver
A essas novas convenções sociais que esse século nos trás
Beba, mas beba até que sua barriga inche mais
Ai me ligue e conte uma novidade, não essas calhordices blasés
Das quais o cinema europeu tanto repete
Se vamos ser uns putos que o sejamos despretensiosamente