A VIDA ENQUANTO ESCOLA
Por Carlos Sena
A vida é uma escola complicada. E simples ao mesmo tempo. Ela se complica quando a gente acha que sabe muita coisa; quando pensamos que por já não ser mais tão jovem, tem o controle de muita coisa que nos cerca. Engano! Ela nos dá rasteiras diversas que a gente, quando tá no chão, vai descobrindo que talvez tenhamos faltado a várias “aulas” importantes. Mas ela (a vida) é simples também e isso é fato. Simples quando a gente descobre que não adianta querer vencer o tempo com as nossas vontades e, diante disso, pacientemente, aprendemos que tudo tem seu próprio tempo. Mas essa lição de que tudo tem seu tempo nem sempre nos foi (ou é) dada dentro da “sala de aula da vida”. Talvez a compreensão dos tempos da existência aconteça nos estágios “extracurriculares”. Esses, por assim serem, são intersubjetivos e vão requerer de nós vivência e reflexão. Talvez requeira de nós uma dose maior de desprendimento, de tolerância e perdão. Saber que tudo passa é uma lição básica que no vestibular da vida nem sempre a gente acerta esse quesito. Duro é saber que nada sabemos e que “seguro morreu de velho”... Mas mesmo isso tem o lado bom. O lado de que a gente tem que viver a vida integralmente, a despeito das adversidades interpostas e que nem sempre nós as conseguimos dominar ou lhe modificar o rumo. Viver dá trabalho a despeito do que muitas vezes, filosoficamente, tentamos dizer o contrário e nos culpar: “a vida é simples, nós é que a complicamos”. Nem sempre nós a complicamos porque vivemos num mundo pluralizado em que ninguém é igual a nós e vice-versa. Mas o outro lado desse prelado – o “pelado” da vida é interessante. É o lado de dentro nosso de cada dia e de cada noite. Por dentro somos como somos, ou não! Isso vai depender da forma como nós fotografamos a vida pelo lado de fora, porque a vida em si mesma, pelo lado de fora, não tá nem aí pra nós, pra nossa vida no lado de dentro.
Por Carlos Sena
A vida é uma escola complicada. E simples ao mesmo tempo. Ela se complica quando a gente acha que sabe muita coisa; quando pensamos que por já não ser mais tão jovem, tem o controle de muita coisa que nos cerca. Engano! Ela nos dá rasteiras diversas que a gente, quando tá no chão, vai descobrindo que talvez tenhamos faltado a várias “aulas” importantes. Mas ela (a vida) é simples também e isso é fato. Simples quando a gente descobre que não adianta querer vencer o tempo com as nossas vontades e, diante disso, pacientemente, aprendemos que tudo tem seu próprio tempo. Mas essa lição de que tudo tem seu tempo nem sempre nos foi (ou é) dada dentro da “sala de aula da vida”. Talvez a compreensão dos tempos da existência aconteça nos estágios “extracurriculares”. Esses, por assim serem, são intersubjetivos e vão requerer de nós vivência e reflexão. Talvez requeira de nós uma dose maior de desprendimento, de tolerância e perdão. Saber que tudo passa é uma lição básica que no vestibular da vida nem sempre a gente acerta esse quesito. Duro é saber que nada sabemos e que “seguro morreu de velho”... Mas mesmo isso tem o lado bom. O lado de que a gente tem que viver a vida integralmente, a despeito das adversidades interpostas e que nem sempre nós as conseguimos dominar ou lhe modificar o rumo. Viver dá trabalho a despeito do que muitas vezes, filosoficamente, tentamos dizer o contrário e nos culpar: “a vida é simples, nós é que a complicamos”. Nem sempre nós a complicamos porque vivemos num mundo pluralizado em que ninguém é igual a nós e vice-versa. Mas o outro lado desse prelado – o “pelado” da vida é interessante. É o lado de dentro nosso de cada dia e de cada noite. Por dentro somos como somos, ou não! Isso vai depender da forma como nós fotografamos a vida pelo lado de fora, porque a vida em si mesma, pelo lado de fora, não tá nem aí pra nós, pra nossa vida no lado de dentro.