P A P Á V E I S,

“Quem chega Papa ao conclave sai cardeal...”. É um provérbio que indica que o cardeal muito cotado para Papa no conclave que escolhe um Papa, dificilmente será eleito. Tem acontecido.

No momento o Cardeal de Milão é um dos “favoritos”. Cardeal Angelo Scola. Teria o carisma de João Paulo II e uma vasta intelectualidade. Tem setenta e um anos. Um Cardeal canadense, mais três italianos, um africano e dois sul-americanos, onde se inclui um brasileiro, estariam cotados também.

Uma corrente fala em retorno aos italianos, já distantes da cadeira de Pedro faz algum tempo, outra da necessidade de um Papa da região dos emergentes, outra ainda dos missionários onde desponta a África.

Uma coisa é certa, o novo Papa terá energia física, não será um mandato tampão, preservará os dogmas seculares da Igreja relativos à vida, sem o que não haveria razão para a renúncia de Bento XVI, o “grande eleitor” por todas as razões.

Combaterá o hediondo e nojento crime de pedofilia, formalmente, como iniciou Bento XVI, determinando por decreto que toda a autoridade eclesial que conhecesse o fato deveria comunicá-lo às autoridades civis, posição que encontrou resistências corporativas.

A viga mestra da Igreja é não compactuar com falsos números para disputa com outras religiões, que aumentam o rebanho, inculto e dirigido pela desinformação, explorado, interessa sim a qualidade da crença, não o infantilismo crente.

No mundo, somente caminharam para a civilidade os que se educaram sem o jugo da pecha de serem incautos, valha para ideologias ou crenças religiosas.

Sem atavios ou ornatos, sedimentada na estrutura de dois mil anos de

fortes princípios, consignados nos templos da Europa que estariam vazios, proclama-se, mas lá estão como ícones da civilização, para onde todos acorrem, crentes de todos os credos e descrentes, com filas gigantescas em suas portas nos dias atuais em que todos viajam, impossibilitando até mesmo visitas para quem ainda não conhece, para mostrarem que a tradição está em todas as possibilidades de comunicação.

E a tradição fez o Papa Bento XVI renunciar falando em latim. Nada seria melhor.....

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/02/2013
Reeditado em 20/02/2013
Código do texto: T4150436
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