Liberdade e coerência.
A distância que o asteroide 2012 D14 (nome provisório), que há poucos dias passou próximo ao planeta terra, seria como ir até a esquina, quando se trata do meu posicionamento a favor da separação de casais. Porém, contudo, entretanto, todavia, é essa mesma medida que utilizo para posicionar-me contra, seja qual for o seu tipo de união. Liberdade acima de tudo, sempre.
Evito, mas dessa vez não dá para deixar passar. Explico: Bento XVI renunciou, fato surpreendente, incomum na história da Igreja. Justificou sua atitude, expôs seus argumentos e finalizou alegando que seria para o bem da Igreja. Em suma, separou-se da santa Igreja. Os cardeais ressaltaram o gesto, elogiando a atitude, classificando-a como corajosa e benéfica para a renovação do catolicismo. Por prudência, prefiro esperar e ver.
O que me incomoda é algo que possivelmente venha lá da minha infância, quando tudo o que vinha da Igreja era lei, divino, e não havia opção. Acreditar ou carregar o peso do pecado, menos mal que já não se ia para a fogueira.
Claro que um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar, mas insistir em subestimar a minha inteligência como se fosse mais um grão de areia na praia, me incomoda. Ah, isso me incomoda.
Mais que incomodo é inaceitável, sem excluir os vergonhosos casos de pedofilia, ver que a Igreja não admite a separação, pois não se pode separar o que “Deus uniu”. Embora a minha fé seja frágil, posso facilmente admitir a impossibilidade de separar o que Deus une, mas não no caso de uma bênção de casamento, para isso precisaria mais que uma inabalável fé.
A separação de alguém casado na Igreja é inadmissível para o vaticano, o uso de preservativo também, mas fiquemos no casamento. Pois bem, então a separação da Santa Madre Igreja é louvada como necessária e a separação de um casal, que vive as turras é proibida.
Não condeno a atitude de Bento XVI, porém é irracional utilizar diferentes medidas, afinal continuamos todos filhos de Deus, não?
Iria terminar por aqui, mas faz-se necessário esclarecer aos “mas não é bem assim” e aos “mas é diferente” e outros, na mesma linha, digo:
- É verdade, sei que não é exatamente assim, mas é parecido demais. Liberdade e coerência é que deviam ser inseparáveis.
A distância que o asteroide 2012 D14 (nome provisório), que há poucos dias passou próximo ao planeta terra, seria como ir até a esquina, quando se trata do meu posicionamento a favor da separação de casais. Porém, contudo, entretanto, todavia, é essa mesma medida que utilizo para posicionar-me contra, seja qual for o seu tipo de união. Liberdade acima de tudo, sempre.
Evito, mas dessa vez não dá para deixar passar. Explico: Bento XVI renunciou, fato surpreendente, incomum na história da Igreja. Justificou sua atitude, expôs seus argumentos e finalizou alegando que seria para o bem da Igreja. Em suma, separou-se da santa Igreja. Os cardeais ressaltaram o gesto, elogiando a atitude, classificando-a como corajosa e benéfica para a renovação do catolicismo. Por prudência, prefiro esperar e ver.
O que me incomoda é algo que possivelmente venha lá da minha infância, quando tudo o que vinha da Igreja era lei, divino, e não havia opção. Acreditar ou carregar o peso do pecado, menos mal que já não se ia para a fogueira.
Claro que um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar, mas insistir em subestimar a minha inteligência como se fosse mais um grão de areia na praia, me incomoda. Ah, isso me incomoda.
Mais que incomodo é inaceitável, sem excluir os vergonhosos casos de pedofilia, ver que a Igreja não admite a separação, pois não se pode separar o que “Deus uniu”. Embora a minha fé seja frágil, posso facilmente admitir a impossibilidade de separar o que Deus une, mas não no caso de uma bênção de casamento, para isso precisaria mais que uma inabalável fé.
A separação de alguém casado na Igreja é inadmissível para o vaticano, o uso de preservativo também, mas fiquemos no casamento. Pois bem, então a separação da Santa Madre Igreja é louvada como necessária e a separação de um casal, que vive as turras é proibida.
Não condeno a atitude de Bento XVI, porém é irracional utilizar diferentes medidas, afinal continuamos todos filhos de Deus, não?
Iria terminar por aqui, mas faz-se necessário esclarecer aos “mas não é bem assim” e aos “mas é diferente” e outros, na mesma linha, digo:
- É verdade, sei que não é exatamente assim, mas é parecido demais. Liberdade e coerência é que deviam ser inseparáveis.