O baile de carnaval.

Lá pela década de 60 do século XX, num baile de carnaval em certo clube do município de São Pedro da Aldeia, região dos lagos do estado do Rio de Janeiro, todos se divertiam em meio a grande folia de carnaval, muita gente animada e muita gente mais que animada devido aos efeitos do álcool.

Naquela época São Pedro tinha uma pequena guarnição de polícia, um destacamento e alguns membros desse destacamento foram chamados para assegurar o bom andamento do baile, entre eles havia um cabo baixinho, que era o comandante daquele destacamento, baixinho, mas que parecia crescer dentro daquele uniforme.

Beirando a madrugada o baile pegava fogo, quando um folião começou a exagerar e se fez utilizar daquela mão boba para cima das mulheres e com a intenção de evitar maiores problemas naquela festa, o cabo Chico como era conhecido resolveu intervir e deu voz de prisão ao “mão boba” que esbravejou, esperneou todavia foi em cana.

Já na delegacia, quando se iria fazer os tramites legais, o mão boba se identificou como coronel do Exército esbravejando e dizendo que não era pra ele estar ali, que prisão foi ilegal e querendo comer o fígado o cabo Chico.

Então o delegado malandramente disse ao cabo Chico:

- Cabo mas que merda, some da minha frente vai lá pra trás que eu resolvo isso.

-sim, senhor. Disse o cabo ao delegado.

Voltando a sua sala na delegacia, o coronel perguntava onde estava o cabo, que iria fazer e acontecer e exigia o telefone para chamar a guarnição do exército pra levar o cabo. O delegado então resolveu aumentar sua voz também e disse:

- coronel cala a boca porque quem manda nessa delegacia aqui sou eu. E autoridade aqui sou eu. O senhor quer um telefone, tudo bem está ali.

O coronel pegou o telefone bufando e ligou para usa unidade militar que ficava próximo dali. Assim que o furioso coronel terminou de ligar o delegado disse:

- já que o senhor ligou agora é minha vez.

-alô? Posso falar com o general fulano, aqui é o sobrinho dele ...

E passou logo a seguir o telefone para o coronel que lentamente foi murchando e ficando mais calmo...

E o delegado ainda perguntou:

-O senhor quer mesmo saber onde está o cabo?

E com o rabinho entre as pernas o coronel respondeu:

- não, deixa pra lá.

O delegado ainda completou:

-O senhor deu sorte que estou de bom humor, se não quem iria para prisão era o senhor.

ITAIR
Enviado por ITAIR em 18/02/2013
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