Terminal Marítimo do Porto de Santos/SP
Imagem - Google - Jornal "A Tribuna" de Santos
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OS CRUZEIROS MARÍTIMOS E O TERMINAL DE SANTOS
Já publiquei dois textos sobre a febre e os micos dos cruzeiros marítimos, que a cada ano ganham mais adeptos. Aqui em Santos, o mais recente acontecimento de que se tem notícia, foi a queda – seguida de morte – da sacada do 11º andar de um passageiro do MSC Fantasia, com o navio ainda ancorado no porto, antes de zarpar para o “Cruzeiro de Carnaval 2013”. Após o encontro do corpo do arquiteto paulistano, apurações preliminares não descartam tratar-se de um acidente, a tal fatalidade, palavra que vem se banalizando dia após dia. Toda tragédia que acontece hoje, é encarada como fatalidade, com todos procurando eximir-se de suas responsabilidades.
Mas, além dos problemas que costumam acontecer durante a viagem em si, muitos deles causados pelo excesso de gente e também pelos variados níveis culturais dessas pessoas, somam-se ainda os problemas existentes em terra firme, onde o caos tem reinado absoluto, pelo menos no Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, na cidade de Santos, litoral paulista. O Terminal é administrado pela Concais, cujo chavão é “o marco da integração porto-cidade” (sic).
A carta a seguir foi publicada no jornal “A Tribuna”, de Santos, no espaço destinado às opiniões dos leitores, no domingo, dia 17 de fevereiro de 2013. Sendo de domínio público, tomei a liberdade de divulgá-la neste espaço, sem qualquer alteração, pelo menos para que sirva de alerta e de preparo “psicológico” para quem pretende encarar uma dessas.
“TERMINAL MARÍTIMO
Lamentável o funcionamento do Terminal Marítimo de Santos. Se não bastasse a bagunça, principalmente no dia que vemos atracados vários transatlânticos, há a falta de orientação tanto para quem chega ou para quem parte. O número de aliciadores, tanto para táxis, ou estacionamento, é grande. Se precisarmos de alguma informação, ou temos que nos dirigir aos balcões, às vezes cheios, ou ficamos na mesma. Quando chove, se desembarcarmos longe, temos que andar em meio à verdadeira sujeira e odor fétido. O Porto de Santos é o maior da América Latina, e não está preparado para tal fato? Em 09 de fevereiro, tiveram a coragem de pedir por uma corrida de táxi para São Paulo, a importância de R$ 400,00. Chegando lá fora, distante, contatei por telefone uma cooperativa e tal corrida custou R$ 270,00. Se agora está assim, imaginem por ocasião da Copa do Mundo!”. Nancy Gomes Pereira - Santos
Minha observação: Para quem não é da região e desconhece a distância, a cidade de São Paulo dista de Santos apenas 75 quilômetros, em média.
Bem meus amigos, fica aqui o alerta para quem pretende embarcar (ou desembarcar) em um cruzeiro marítimo através do Porto de Santos. Além disso, deixo quatro recomendações básicas:
1. Não vá de carro próprio, mas se esta for sua opção, não o deixe em estacionamentos nas proximidades do Terminal Marítimo. São caríssimos e, neste verão de 2013, havia estacionamento cobrando R$ 240,00 por semana, muitíssimo mais do que se cobra em um estacionamento comum pelo período de um mês. E eles ainda diziam no site que era... “promoção e com vagas limitadas” (sic). Questionados, os donos desses locais dizem que é o único período do ano em que podem faturar. Pois bem, mas isso não lhes dá o direito de, literalmente, furtar o cliente mais empolgado com a viagem.
2. Se for necessário recorrer a um táxi, faça como a missivista da carta acima, mesmo que seja para a própria cidade de Santos. Solicite um carro pertencente a alguma cooperativa, pois o risco de ser explorado é bem menor. Porém, leve em consideração que a tarifa dos táxis em Santos é elevadíssima. O ideal mesmo é que alguém vá buscá-lo em carro particular.
3. Fuja de todo e qualquer aliciador. As intenções dessas pessoas nem sempre são as melhores. Além disso, não descuide de sua bagagem em momento algum. Tenha-a sempre à vista.
4. Evite ao máximo transitar pelos arredores do Terminal, principalmente com bagagem. Além de não ter absolutamente nada de interessante, ainda é perigoso, uma vez que o mesmo localiza-se em área não muito nobre.
No mais, só me resta recomendar-lhes muita paciência além de uma boa viagem e que também a sorte os acompanhe durante todo o tempo da empreitada, desde a saída até a chegada em sua residência, ou algum outro lugar seguro.
Mas, além dos problemas que costumam acontecer durante a viagem em si, muitos deles causados pelo excesso de gente e também pelos variados níveis culturais dessas pessoas, somam-se ainda os problemas existentes em terra firme, onde o caos tem reinado absoluto, pelo menos no Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, na cidade de Santos, litoral paulista. O Terminal é administrado pela Concais, cujo chavão é “o marco da integração porto-cidade” (sic).
A carta a seguir foi publicada no jornal “A Tribuna”, de Santos, no espaço destinado às opiniões dos leitores, no domingo, dia 17 de fevereiro de 2013. Sendo de domínio público, tomei a liberdade de divulgá-la neste espaço, sem qualquer alteração, pelo menos para que sirva de alerta e de preparo “psicológico” para quem pretende encarar uma dessas.
“TERMINAL MARÍTIMO
Lamentável o funcionamento do Terminal Marítimo de Santos. Se não bastasse a bagunça, principalmente no dia que vemos atracados vários transatlânticos, há a falta de orientação tanto para quem chega ou para quem parte. O número de aliciadores, tanto para táxis, ou estacionamento, é grande. Se precisarmos de alguma informação, ou temos que nos dirigir aos balcões, às vezes cheios, ou ficamos na mesma. Quando chove, se desembarcarmos longe, temos que andar em meio à verdadeira sujeira e odor fétido. O Porto de Santos é o maior da América Latina, e não está preparado para tal fato? Em 09 de fevereiro, tiveram a coragem de pedir por uma corrida de táxi para São Paulo, a importância de R$ 400,00. Chegando lá fora, distante, contatei por telefone uma cooperativa e tal corrida custou R$ 270,00. Se agora está assim, imaginem por ocasião da Copa do Mundo!”. Nancy Gomes Pereira - Santos
Minha observação: Para quem não é da região e desconhece a distância, a cidade de São Paulo dista de Santos apenas 75 quilômetros, em média.
Bem meus amigos, fica aqui o alerta para quem pretende embarcar (ou desembarcar) em um cruzeiro marítimo através do Porto de Santos. Além disso, deixo quatro recomendações básicas:
1. Não vá de carro próprio, mas se esta for sua opção, não o deixe em estacionamentos nas proximidades do Terminal Marítimo. São caríssimos e, neste verão de 2013, havia estacionamento cobrando R$ 240,00 por semana, muitíssimo mais do que se cobra em um estacionamento comum pelo período de um mês. E eles ainda diziam no site que era... “promoção e com vagas limitadas” (sic). Questionados, os donos desses locais dizem que é o único período do ano em que podem faturar. Pois bem, mas isso não lhes dá o direito de, literalmente, furtar o cliente mais empolgado com a viagem.
2. Se for necessário recorrer a um táxi, faça como a missivista da carta acima, mesmo que seja para a própria cidade de Santos. Solicite um carro pertencente a alguma cooperativa, pois o risco de ser explorado é bem menor. Porém, leve em consideração que a tarifa dos táxis em Santos é elevadíssima. O ideal mesmo é que alguém vá buscá-lo em carro particular.
3. Fuja de todo e qualquer aliciador. As intenções dessas pessoas nem sempre são as melhores. Além disso, não descuide de sua bagagem em momento algum. Tenha-a sempre à vista.
4. Evite ao máximo transitar pelos arredores do Terminal, principalmente com bagagem. Além de não ter absolutamente nada de interessante, ainda é perigoso, uma vez que o mesmo localiza-se em área não muito nobre.
No mais, só me resta recomendar-lhes muita paciência além de uma boa viagem e que também a sorte os acompanhe durante todo o tempo da empreitada, desde a saída até a chegada em sua residência, ou algum outro lugar seguro.
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