“O diretor”
Palavra é arte.
Não sei por que, quando vou escrever algo, ou seja; De uma pessoa. Faço com que o tempo libere para dentro de mim, o meu presente e o meu passado. Considerando que; Que esta pessoa, tem algo a mais, nas minhas observações. E escrever sobre ela, significa que, as situações que ocorrem, no nosso dia a dia. Muitas vezes ele abre espaço, e coloca a nossa frente, um novo amigo.  Que se aproxima e acrescenta o que estava faltando em nosso caminho. E dizer, que realmente, valeu a pena. É importante.  Abriu minha a mente, abriu o meu coração, e me deu está oportunidade, de eu falar, um pouco sobre ela. Por que. Mais que as suas palavras naquele momento, não tivessem muita importância, valeu a pena alguns minutinhos da nossa conversa. Pois seu espírito e a sua capacidade de me entender. Fez-me enxergar, e a focar, naquilo em que eu queria. E desta forma, foi colocado o meu objetivo. E sem ligar a bens materiais, armei uma estratégia, e botei a bola em campo. Ou seja, “Voltei a estudar”, como se ouvisse a voz daquele mestre a me dizer: “Você pode sim, e descubra o valor, que á em você.” Esta pessoa, está ligada diretamente aos meus netos, pois ela é o “Diretor da escola, Rubens Mercadante” O sr. Paulo. Então está história começou alguns anos atrás, quando um dia, fui a uma reunião escolar, dos meus netos. Onde por minha sorte, lá estava ele. O  elegante diretor. Cumprimentava todos os pais, que passavam por ele.  E foi quando chegou a minha vez de cumprimenta-lo. Ele deu um belo sorriso, e disse: “Olá como está?” E o seu filho, como vai?  “Obs:, o meu filho tinha sido o seu funcionário.” E entre uma conversa e outra, comentei que gostaria de voltar a estudar, pois só tinha o ensino fundamental incompleto. Mais isto não é um problema disse ele. Vá em busca de seus objetivos. Faça isto, e verá, o quanto será valioso para você, e a todos que estão a sua volta. E com este incentivo, comecei a caminhar, e ia de um lado para o outro, e nada parecia dar certo. O que via! Só obstáculos. Mas quando a gente quer brilhar!  A nossa maneira. Dias melhores virão! E antenada a tudo que se dizia a respeito, do que eu queria. A oportunidade apareceu.  Um dia, a vida colocou na minha frente, a “UNAI” UNIVERSIDADE ABERTA A INTEGRAÇÃO- UBC.  E do pouco que eu já sabia, a UNAI completou com suas matérias. E ali com certeza, eu digo. O meu valor, foi respeitado. A minha meta lá! Não é atingir um patamar, ao profissionalismo. É sim. Crescer no sentimento, de escolher a dar sentido a planos, que um dia, ficaram para traz. E na importância dos fatos, resolvi completar com mais pontinhos, e conquistei a minha vitória. E assim colorindo, o meu alto-astral. E como uma menina deslumbrada, entreguei a minha preciosidade, “o meu livro”, nas mãos do diretor Paulo, e naquele instante de felicidade disse para ele: “Diretor, tenho um presente para o senhor”, assim bem orgulhosa. Pois não! Disse ele. Abri minha bolsa com cuidado, e tirei dali a minha criação, o meu livro “Palavra é arte” de GILBERTO MARTÍNS e outros autores. Onde ali, de pequenos recursos, pude apresentar a minha arte, junto de colegas desconhecidos. Que se dedicaram a escrever, disponibilizando apenas, do que a sua mente consenti; Contar apenas o que se amolda a sua escrita. “A sua memória.”  
E é assim, criando seu mundo, escrevendo seus personagens. Como também, muitas vezes, colocando-se na história.
E assim, na transparência do seu olhar, sem indagar o que era eu lhe falei; Este é o meu primeiro livro, uma coletânea de GILBERTO MARTÍNS, com diversos autores. O senhor se lembra, quando eu lhe disse, alguns anos, que eu gostaria de voltar a estudar?! Ele com um sorriso, completou:  “Sim, sim claro que eu lembro.” “Então diretor aqui esta o resultado.” Muitas vezes decidimos fazer algo, sem saber o porque daquilo. Criamos dentro de nós apenas a vontade. Mas um dia aprendi que, a gente é capaz de fortalecer a nossa mente de vontades! E que ela é  um instrumento eficiente. Então assim, a gente tem que aproveitar do momento, da força da vontade, e colocar a mão na massa.
Muitos livros são escritos, só com um poder da vontade, inclusive o meu. E assim fui capaz de escrever coisas, sem eu me preocupar, se alguém a desejasse, realmente ler. Mas para mim, não tem importância, aprendi desde pequena a dominar as minhas vontades, foi uma maneira de eu me sentir feliz. E hoje eu olho dentro de mim e vejo que os nossos desejos são marcados pelo tempo, como uma conta que soma, divide, multiplica e subtrai, e que a nós só resta apenas moldar o que nos interessa.
E o fantástico disto tudo, é que somos donos, dos nossos destinos. E o meu destino.   Fiz dele, a  minha escrita: “A palavra é arte.”
Neire Lú 16-02-2013
 

 
Neire Lú
Enviado por Neire Lú em 16/02/2013
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