O FIM DO MUNDO.

Quem sabe o quê sobre as origens de tudo. Ninguém.

Quando um meteoro traz surpresas aos “especialistas” que nada sabem, fica-se na proposição que gosto sempre de afirmar e alertar. Nada se sabe sobre nada em termos de origem do universo e o que se passa no cosmos e pode ocorrer. São meras conjecturas. O homem é ainda um anão em conhecimento de origens e possibilidades de fenômenos da natureza.

As fantásticas sondas atmosféricas e de além da atmosfera atingem pouco ou quase nada. A surpresa aliada ao desconhecimento é a tônica da vez.

A chegada do meteoro com terrível susto gera divisão dos “especialistas”, estava ou não no vácuo do anunciado de maiores proporções, ou um estava no norte outro no sul, especulam as divergências "especializadas".

Pode haver um fim do mundo sim, e ele virá das surpresas se ocorrer, imprevisível, nada se sabe sobre o cosmos com largueza. As tolices do fim do mundo como do passado 21 de dezembro, calcado em sortilégios, é próprio dos ignaros cuja exegese não alcança primeiras letras.

Mas é bom não esquecer que um meteoro de proporções acabou com uma das espécies mais fortes, os dinossauros.

Todo o resto é especulação de pouca luz, já que o estudo até hoje nada sabe nem do surgimento da vida. O homem não conseguiu nem mesmo organizar-se no planeta terra, esse pontinho do universo, afastando a fome de seus iguais e a ausência de solidariedade. Como vai desvendar possibilidades do cosmos, distante e infinito?

O homem não passa de uma sombra ignara de tudo que vive e se transforma. E vive em seu caldo de misérias, pequeno e rasteiro. Como vai prever o que sua minúscula inteligência não alcança? Se ao menos não ignorasse a bondade como grande veículo para sublimar suas insuficiências, mas isso é pedir muito.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 16/02/2013
Reeditado em 16/02/2013
Código do texto: T4143609
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